BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com — Na segunda-feira, o BMO Capital Markets manteve sua classificação Outperform para a CMS Energy (NYSE:CMS) e aumentou o preço-alvo das ações para US$ 80, de US$ 73 anteriormente. O ajuste segue uma ordem final favorável da Comissão de Serviços Públicos de Michigan (MPSC) na sexta-feira. A empresa de utilidades, com capitalização de mercado de US$ 22 bilhões, viu suas ações subirem 11% no acumulado do ano e atualmente está sendo negociada próximo ao seu máximo de 52 semanas de US$ 75,06. De acordo com a análise da InvestingPro, a CMS Energy geralmente negocia com baixa volatilidade de preço, tornando-a uma consideração interessante para investidores focados em estabilidade.
A decisão final da MPSC no caso de tarifas elétricas da Consumer’s concedeu à CMS Energy um aumento de receita de US$ 176 milhões, que inclui uma sobretaxa de diferimento de distribuição de US$ 22 milhões. Notavelmente, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) aprovado foi fixado em 9,90%, superior aos números propostos pela equipe da MPSC e pelo Juiz de Direito Administrativo (ALJ). O índice de patrimônio foi determinado em 50,00%, superando a recomendação da equipe da MPSC e alinhando-se com o julgamento do ALJ. Além disso, a base tarifária foi estabelecida em US$ 14,86 bilhões, excedendo as estimativas tanto da equipe da MPSC quanto do ALJ. A empresa demonstrou forte estabilidade financeira, mantendo pagamentos de dividendos por 19 anos consecutivos com um rendimento atual de 2,95%.
O analista do BMO Capital destacou a decisão da MPSC como indicativa da estrutura regulatória cooperativa de Michigan. O aumento de receita autorizado pela ordem final foi descrito como estando entre as posições da equipe da MPSC e do ALJ, alinhando-se com o que os investidores haviam antecipado. Este desenvolvimento é visto como um resultado positivo e construtivo para a CMS Energy.
O analista do BMO Capital expressou confiança contínua nas ações ao reiterar a classificação Outperform. O preço-alvo baseado na soma das partes/marcado a mercado (SOTP/M-T-M) foi revisado para US$ 80, refletindo a visão otimista do analista sobre as perspectivas da CMS Energy após a decisão da MPSC.
Em outras notícias recentes, a CMS Energy reportou lucros do quarto trimestre alinhados com as expectativas dos analistas, registrando um lucro por ação ajustado de US$ 0,87. No entanto, a receita da empresa ficou abaixo do esperado, chegando a US$ 1,99 bilhão em comparação com os US$ 2,11 bilhões antecipados. Apesar disso, a CMS Energy elevou sua orientação de lucros para 2025, projetando lucro por ação ajustado entre US$ 3,54 e US$ 3,60, ligeiramente acima da orientação anterior. Em outro desenvolvimento, o Conselho de Administração da CMS Energy aprovou um aumento na taxa de dividendos trimestrais para 54,25 centavos por ação, acima dos 51,50 centavos anteriores, resultando em um rendimento anualizado de aproximadamente 3,2%.
O analista do Barclays, Nicholas Campanella, elevou a classificação das ações da CMS Energy de Equalweight para Overweight, ajustando o preço-alvo para US$ 75,00, de US$ 68,00. Esta elevação foi devido ao potencial crescimento de lucros provenientes de iniciativas de eficiência energética e energia renovável em Michigan. O analista destacou que essas iniciativas poderiam levar a CMS Energy a superar seu retorno permitido sobre o patrimônio líquido, contribuindo com aproximadamente US$ 60 milhões por ano para os lucros. Adicionalmente, a CMS Energy reafirmou sua meta de crescimento de lucro por ação ajustado de longo prazo de 6% a 8%, expressando confiança em direção ao limite superior desta faixa. A empresa também enfatizou suas melhorias operacionais, como restaurar energia para mais de 93% dos clientes dentro de 24 horas e garantir mais de 360 megawatts de nova carga através de esforços de desenvolvimento econômico.
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