BofA reduz preço-alvo das ações da Dollar Tree para US$ 70, citando custos de tarifas

Publicado 08.04.2025, 07:11
BofA reduz preço-alvo das ações da Dollar Tree para US$ 70, citando custos de tarifas

Investing.com — Na terça-feira, o analista da BofA Securities, Robert Ohmes, ajustou o preço-alvo para as ações da Dollar Tree (NASDAQ:DLTR) para US$ 70,00, mantendo a classificação de Underperform. A revisão ocorre em meio a preocupações com o aumento das despesas tarifárias e outros custos que impactam as perspectivas financeiras da empresa. De acordo com dados do InvestingPro, a ação atualmente é negociada a US$ 72,84, com alvos de analistas variando de US$ 70 a US$ 104, sugerindo sentimento misto no mercado.

Ohmes observou que a previsão para o lucro por ação da Dollar Tree no ano fiscal de 2026 foi reduzida para US$ 5,00, o que está no limite inferior da própria faixa de orientação da empresa, de US$ 5,00 a US$ 5,50. Este ajuste reflete a carga adicional de tarifas incrementais e outras despesas que a empresa deverá incorrer. A análise do InvestingPro revela que 13 analistas revisaram recentemente suas estimativas de lucros para baixo, embora a empresa mantenha um forte rendimento de fluxo de caixa livre.

A Dollar Tree havia fornecido sua orientação em 26 de março, que incluía os efeitos estimados de uma tarifa de 10% sobre importações chinesas imposta em fevereiro de 2025. No entanto, essa previsão não considerava tarifas adicionais da China e tarifas recíprocas que foram anunciadas em 2 de abril.

O analista destacou que as importações diretas constituem cerca de 40% do valor total de compras no varejo da Dollar Tree, com a maioria dessas importações vindas da China. A tensão financeira prevista das tarifas é, portanto, significativa, dada a dependência da empresa de produtos chineses.

A redução do preço-alvo das ações da Dollar Tree pela BofA Securities reflete os desafios antecipados que o varejista enfrenta ao navegar pelo cenário tarifário em evolução e seu impacto nos custos operacionais.

Em outras notícias recentes, a Dollar Tree garantiu uma nova linha de crédito rotativo de US$ 1,5 bilhão com o JPMorgan Chase Bank, N.A., e outros credores, com vencimento em 2030. Esta movimentação financeira faz parte da estratégia da Dollar Tree para melhorar seu balanço e flexibilidade financeira. Além disso, a Dollar Tree anunciou uma linha de crédito rotativo separada de 364 dias no valor de US$ 1 bilhão, também com o JPMorgan Chase Bank, N.A., com vencimento em 2026. Esses desenvolvimentos coincidem com o término de um acordo de crédito anterior de dezembro de 2021.

Enquanto isso, a Dollar Tree recebeu uma atualização da Citi, com o analista Paul Lejuez elevando a classificação da ação de Neutral para Buy e aumentando o preço-alvo de US$ 76 para US$ 103. Lejuez destacou o potencial da Dollar Tree de se beneficiar do atual ambiente de altas tarifas, ajustando os preços para cima, com base em ajustes de preços bem-sucedidos no passado. Em contraste, o BMO Capital Markets manteve a classificação Market Perform com um preço-alvo de US$ 70, expressando preocupações sobre a estratégia digital da Dollar Tree e o impacto das incertezas tarifárias.

O analista da CFRA, Arun Sundaram, ajustou o preço-alvo da Dollar Tree para US$ 74, de US$ 75, mantendo a classificação Hold. Sundaram citou o impacto da venda da Family Dollar e os desafios operacionais como razões para o alvo revisado. Esses desenvolvimentos recentes refletem os esforços contínuos da Dollar Tree para navegar em um cenário de varejo complexo enquanto gerencia estratégias financeiras e operacionais.

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