BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Na segunda-feira, analistas do Citi reiteraram a classificação Neutra para as ações da Petrobras (NYSE: PBR) com um preço-alvo de US$ 12,50. O gigante do petróleo, que possui uma capitalização de mercado de US$ 72,5 bilhões e mantém uma pontuação de saúde financeira "BOA" de acordo com a análise do InvestingPro, atualmente negocia abaixo das metas de consenso dos analistas, que variam de US$ 12,50 a US$ 17,00. Esta decisão segue o anúncio da Petrobras de uma redução de 5,6% nos preços da gasolina para distribuidores de combustíveis, com efeito a partir de terça-feira. O preço diminuirá de R$ 3,02/L para R$ 2,85/L, refletindo uma tendência de queda nos preços do petróleo. Com receitas anuais de quase US$ 87 bilhões e um impressionante EBITDA de US$ 34,4 bilhões nos últimos doze meses, a Petrobras mantém uma escala operacional substancial apesar dos ajustes de preços.
O recente ajuste de preço marca a primeira mudança desde julho de 2024. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (ABICOM), os preços domésticos da gasolina estão atualmente 2% acima da paridade internacional. Espera-se que a nova redução traga os preços abaixo do preço de paridade internacional (PPI).
Os analistas do Citi observaram que, embora a medida possa ter efeitos adversos na receita e no EBITDA da Petrobras, potencialmente impactando esses números em aproximadamente US$ 690 milhões anualmente, também poderia ter implicações mistas para o setor de distribuição de combustíveis. O menor preço da gasolina pode reduzir a competitividade de distribuidores menores, afetando seus investimentos em capital de giro, mas também pode causar um efeito negativo de inventário nas margens de EBITDA do segundo trimestre.
No mercado de energia mais amplo, o corte de preços pode influenciar os preços do etanol, que podem diminuir devido à paridade energética com a Gasolina C. Este desenvolvimento é visto como negativo para a cobertura de fornecimento e exportação da Petrobras, segundo os analistas.
No geral, a redução de preços reflete a resposta da Petrobras ao ambiente atual de preços do petróleo, enquanto as implicações para o desempenho financeiro da empresa permanecem sob observação. De acordo com dados do InvestingPro, a empresa atualmente oferece um significativo rendimento de dividendos de 15,4% e parece subvalorizada com base em sua avaliação de Valor Justo. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas de crescimento da Petrobras, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Petrobras reportou seus resultados financeiros mistos do primeiro trimestre de 2025, mostrando um aumento sequencial de 8% no EBITDA recorrente ajustado para US$ 10,7 bilhões, embora essa cifra estivesse aproximadamente 3% abaixo das estimativas de consenso da Bloomberg. A divisão upstream da empresa experimentou um notável aumento trimestral de 50% no EBITDA ajustado para US$ 10 bilhões, impulsionado por um aumento de 5% no volume de produção em relação ao ano anterior. No entanto, as margens de refino enfraqueceram, com o EBITDA ajustado neste segmento caindo 29% em relação ao trimestre anterior para US$ 1,07 bilhão, principalmente devido à menor utilização das plantas e à contração nas margens de refino de gasolina. A Petrobras também declarou um dividendo de 0,909 reais por ação, totalizando US$ 2,04 bilhões, que foi 7% abaixo das estimativas de consenso.
Em outros desenvolvimentos, o Jefferies elevou as ações da Petrobras de Hold para Buy, estabelecendo um novo preço-alvo de US$ 15,30, citando os esforços de redução de custos da empresa e o compromisso em manter um dividendo base. O Jefferies observou que as ações da Petrobras estão sendo negociadas com um desconto significativo em comparação com pares globais, com um desconto de 25% no valor da empresa em relação ao fluxo de caixa ajustado à dívida. Além disso, o Citi iniciou a cobertura da Petrobras com uma classificação Neutra e um preço-alvo de R$ 35,00, destacando o potencial para dividendos ordinários robustos até 2025, mas expressando cautela devido às incertezas do preço do petróleo. Por fim, a Petrobras anunciou uma redução de 5,6% nos preços da gasolina para distribuidores, com efeito a partir de 3 de junho, como parte de sua estratégia de preços.
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