Goldman Sachs rebaixa ações da Hilton para neutro

Publicado 14.04.2025, 06:05
Goldman Sachs rebaixa ações da Hilton para neutro

Investing.com — Na segunda-feira, analistas do Goldman Sachs revisaram sua posição sobre a Hilton Worldwide Holdings Inc. (NYSE:HLT), rebaixando a gigante hoteleira de ’Compra’ para ’Neutro’. Junto com a mudança de classificação, a firma também reduziu seu preço-alvo para as ações da Hilton para US$ 235, de US$ 296. De acordo com dados do InvestingPro, a ação atualmente é negociada a US$ 212,41, com alvos de analistas variando de US$ 225 a US$ 312, sugerindo visões mistas sobre seu potencial de valorização. O rebaixamento ocorre em meio a preocupações sobre flutuações econômicas recentes e pressões sobre os consumidores, que podem impactar negativamente setores sensíveis a fatores macroeconômicos, como taxas de gestão de incentivos (IMF), receitas de cartões de crédito e segmentos próprios e arrendados.

Em sua análise, o Goldman Sachs reconheceu a força do modelo de negócios da Hilton, destacando o robusto fluxo de caixa por ação da empresa e um balanço resiliente. Isso se reflete na impressionante pontuação de saúde financeira do InvestingPro de 3,01 (ÓTIMA), com margens de lucro bruto notavelmente altas de 76,27%. Apesar desses pontos fortes, os analistas apontaram que as avaliações atuais da Hilton ainda são mais altas que os anos de meio a fim de ciclo de 2016 a 2019, com a ação sendo negociada acima do Valor Justo calculado pelo InvestingPro. Essa observação sugere que o preço da ação pode não refletir totalmente os potenciais desafios futuros.

O Goldman Sachs também abordou as expectativas mais amplas do mercado, observando que as estimativas de consenso podem ser excessivamente otimistas, especialmente em relação às taxas de IMF e não relacionadas à receita por quarto disponível (não-RevPAR). As métricas atuais do InvestingPro mostram a ação sendo negociada a múltiplos elevados, com um índice P/L de 34,32 e EV/EBITDA de 24,64. Com os ventos contrários antecipados e o potencial para recalibração das estimativas, os analistas veem o equilíbrio risco/recompensa para a Hilton como mais equilibrado neste momento. Para insights mais profundos sobre as métricas de avaliação da Hilton e 12 ProTips adicionais, os assinantes podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente.

O rebaixamento da Hilton Worldwide também se estendeu a outro grande player no setor de hospitalidade, a Marriott International, que o Goldman Sachs similarmente rebaixou para ’Neutro’ de ’Compra’. Ambas as empresas são reconhecidas por suas posições de liderança dentro do setor, mas o clima econômico atual e seus possíveis efeitos em seu desempenho levaram a uma perspectiva mais cautelosa da empresa de investimentos.

Investidores na Hilton Worldwide Holdings Inc. podem precisar considerar as implicações dessas expectativas revisadas em relação ao desempenho futuro da empresa e à valorização das ações. O novo preço-alvo de US$ 235 estabelecido pelo Goldman Sachs reflete uma recalibração da visão da firma sobre o potencial da ação à luz dos desafios macroeconômicos identificados.

Em outras notícias recentes, a Hilton Worldwide anunciou a nomeação de Marissa Mayer para seu Conselho de Administração, sucedendo Judith McHale, que está prestes a se aposentar. Espera-se que a extensa experiência de Mayer em tecnologia contribua para o crescimento da Hilton neste setor. Enquanto isso, o Raymond James elevou seu preço-alvo para a Hilton para US$ 290, refletindo fortes ganhos no quarto trimestre e orientação de EBITDA para 2025 que superou as expectativas. Os analistas da firma reiteraram uma classificação de Desempenho Superior, destacando o desempenho superior da receita por quarto disponível (RevPAR) da Hilton e seu crescimento líquido de unidades projetado de 6-7% em 2025.

A Marriott International também reportou ganhos e receita robustos no quarto trimestre, superando as expectativas com forte crescimento do RevPAR em todas as regiões. Apesar disso, o Raymond James manteve uma classificação de Desempenho de Mercado, observando que a previsão de lucro por ação da Marriott para 2025 ficou ligeiramente abaixo do consenso dos analistas. No setor aéreo, a Delta Air Lines anunciou uma redução significativa em sua orientação de lucro devido à diminuição dos gastos do consumidor, impactando a indústria de viagens mais ampla. A American Airlines também ajustou suas expectativas de receita para crescimento estável, citando incidentes recentes de aviação como um fator contribuinte.

Adicionalmente, a equipe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) de Elon Musk descobriu que a FEMA transferiu ilegalmente US$ 59 milhões para hotéis de luxo na cidade de Nova York para abrigar imigrantes indocumentados, provocando uma demanda pela recuperação dos fundos. Esses desenvolvimentos têm atraído a atenção dos investidores enquanto avaliam os potenciais impactos nos setores de viagens e hospitalidade.

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