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Açúcar em alta de quatro semanas devido à preocupações com reservas

Publicado 19.06.2014, 08:59

Investing.com – Os futuros do açúcar ampliaram os fortes ganhos da última sessão e atingiram uma alta de quatro semanas nesta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado continuaram avaliando as perspectivas para as reservas brasileiras.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, o açúcar norte-americano com vencimento em julho atingiu uma alta da sessão de US$ 0,1756 por libra, o nível mais alto desde 21 de maio, antes de reduzir os ganhos e ser negociado a US$ 0,1754 nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,29%.

Na quarta-feira, o contrato de julho recuperou-se em 2,75%, para US$ 0,1753 por libra, em meio a especulações de que o Brasil está considerando aumentar a quantidade de etanol que utiliza no combustível para automóveis, o que provocou preocupações sobre a redução nas reservas.

O Brasil utiliza a cana-de-açúcar para produzir etanol, ao contrário dos EUA, onde o milho é principalmente utilizado.

A nação sul-americana é a maior produtora e exportadora mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.

Enquanto isso, o café arábica com vencimento em setembro caiu 0,06%, para US$ 1,6943 por libra, o mais baixo desde 12 de junho. Na quarta-feira, o contrato de café de setembro perdeu 1,22%, para US$ 1,6985.

O café recuperou-se e atingiu uma alta de três semanas de US$ 1,7952 em 13 de junho, uma vez que os traders temiam que a seca fosse prejudicar produção brasileira.

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O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.

Enquanto isso, o algodão norte-americano com vencimento em julho caiu 0,04%, para US$ 0,9112 por libra. Na segunda-feira, o contrato de algodão de julho subiu para US$ 0,9143, o nível mais alto desde 14 de maio, antes de atingir US$ 0,9115, subindo 1,21%.

Os preços da fibra ficaram apoiados nas últimas sessões, uma vez que os investidores reajustaram suas posições antes do vencimento do contrato de julho.


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