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Leilão de transmissão tem todos os 13 lotes arrematados; RAP fica em R$ 1,2 bi

Publicado 30.06.2022, 15:08
Atualizado 30.06.2022, 18:56
© Reuters.  Leilão de transmissão tem todos os 13 lotes arrematados; RAP fica em R$ 1,2 bi

O leilão de transmissão realizado nesta quinta-feira, 30, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) teve todos os 13 lotes arrematados, totalizando uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,206 bilhão, redução de 46,16% em relação aos R$ 2,241 bilhões projetados pela agência reguladora.

Segundo Guilherme Zanetti Rosa, coordenador-geral de Planejamento da Transmissão no Ministério de Minas e Energia, o leilão foi o segundo maior de transmissão já feito. A previsão de investimentos é de R$ 15,3 bilhões, mas o montante pode variar porque já que as empresas buscam soluções para economizar na implantação dos empreendimentos e, assim, maximizar os retornos.

Para o diretor Hélvio Guerra, da Aneel, mais do que a atração de investimentos destacam-se as soluções estratégicas que serão permitidas, por exemplo, os avanços que serão possibilitados no norte de Minas Gerais.

Como previsto, as maiores empresas do setor elétrico participaram do certame, entre elas EDP (BVMF:ENBR3), Cemig (BVMF:CMIG4), Neoenergia (BVMF:NEOE3), Energisa (BVMF:ENGI4) Isa Cteep, Equatorial (BVMF:EQTL3), Alupar (BVMF:ALUP11), Cymi, CPFL (BVMF:CPFE3), Engie (BVMF:EGIE3), Sterlite, Taesa (BVMF:TAEE11), Cobra Brasil, Zopone Engenharia, Eletronorte e Eletrosul, ambas da Eletrobras (BVMF:ELET3).

A forte competição foi celebrada pela Aneel. Contudo, os maiores ativos, especialmente os lotes de 1 a 3, que visam o escoamento de energia a partir do norte de Minas Gerais para os principais centros de carga do Sudeste, apresentaram competição mais acirrada. Nos demais, houve competição, mas os proponentes foram mais comedidos e nem todos chegaram a receber lances a viva-voz.

A sessão realizada na B3 (BVMF:B3SA3), em São Paulo, foi dividida em duas etapas. Na primeira, foram licitados seis ativos: o lote 1 foi arrematado pelo Consórcio Verde, composto pela Cymi e Brasil Energia, que ofereceram RAP de R$ 283,3 milhões, o equivalente a um deságio de 47,34% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento.

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A Neoenergia arrematou o lote 2 ao oferecer uma RAP de R$ 360 milhões, que representa um deságio de 50,33%. Já o lote 3 ficou com a Isa Cteep, que ofereceu RAP de R$ 285,74 milhões com deságio de 46,75%. Posteriormente, a empresa teve sucesso novamente ao levar o lote 11, após disputa a viva-voz com a EDP. A proposta vencedora foi de uma RAP de R$ 38,2 milhões, com deságio de 45,74%.

Em teleconferência realizada no período da tarde, executivos da Neoenergia explicaram que após extenso trabalho de avaliação dos ativos, conseguiram firmar acordos firmes que permitem uma redução de Capex entre 25% e 30% para a instalação dos projetos.

"Conseguimos com propostas firmes e vinculantes com grandes empresas. Hoje temos propostas firmes que nos permitem alcançar isso aí. Os descontos no capex são firmes e reais", disse Eduardo Capelastegui, executivo que assumirá a presidência da Neoenergia após a saída de Mário Ruiz-Tagle.

A empresa acredita que poderá reduzir o tempo de construção em 28 meses no caso do lote 2, e em 20 meses para o lote 11.

O lote 6 ficou com a Isa Cteep, que ofereceu R$ 13,4 milhões, deságio de 59,21%, e também com o lote 3, que teve RAP de R$ 285,7 milhões e deságio de 46,75%. O diretor-presidente da empresa, Rui Chammas, afirmou que o contexto de alta inflação e juros em todo o mundo entrou na análise da RAP limite. "O deságio para nós na Isa Cteep é uma consequência de uma análise profunda e diligente onde fazemos todo um cálculo e analisamos nosso retorno mínimo, definimos qual é a RAP e definimos o deságio que foi nas palavras dos diretores da Aneel um sucesso, não tem como discordar deles e aí o cenário macroeconômico entra nessa conta".

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O lote 9 ficou com a Sterlite, que ofereceu RAP de R$ 87,6 milhões, deságio de 47,96%, enquanto a Taesa levou o lote 10, com RAP de 18,7 milhões, deságio de 47,96%.

Na etapa seguinte, a Zopone Engenharia arrematou o lote 4 com lance de R$ 38,8 milhões e deságio de 5%. Em seguida, a Sterlite ficou com o lote 5, após ofertar uma RAP de R$ 22,0 milhões e deságio de 26,52%.

Já a Energisa obteve a concessão do lote 12, após oferecer RAP de 17,6 milhões, um deságio de 45,26%. "O Grupo mantém seu compromisso na diversificação dos negócios no segmento de transmissão, com vistas a ser um ecossistema de serviços de energia preparada para a transição energética", disse a empresa em nota.

Vencedora do lote 7, a Engie disse que tem uma expectativa de redução superior a 20% no capex, e antecipação de 18 meses no empreendimento. Em comunicado a empresa destacou, ainda, que o resultado do leilão segue a estratégia da empresa de diversificação e crescimento sustentável do portfólio.

A Eletronorte levou o lote 8 com uma proposta de R$ 12,25 milhões e deságio de 38,57%, marcando a primeira investida de uma subsidiária da Eletrobras após a privatização. Após a sessão, a empresa divulgou um comunicado no qual afirma que essa operação faz parte de seu Plano Diretor de Negócios e Gestão 2022-2026.

Já o Consórcio Norte, formado pela Zopone e Sollo Energia, arrematou o lote 13, último ofertado no leilão, ao oferecer uma RAP de 22,4 milhões, deságio de 31%.

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Os ativos licitados estão nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

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