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Ministros da Opep+ mantêm política de produção inalterada; petróleo sobe

Publicado 03.04.2024, 11:39
© Reuters. Foto da sede da Opep em Viena
LCO
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Por Alex Lawler e Ahmad Ghaddar e Olesya Astakhova

LONDRES/MOSCOU/DUBAI (Reuters) - Uma reunião dos principais ministros da Opep+ manteve inalterada a política de produção de petróleo e pressionou alguns países a aumentar sua conformidade com os cortes de produção, uma decisão que levou os preços internacionais do petróleo bruto a atingirem o valor mais alto em cinco meses, quase 90 dólares por barril.

Um comitê ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia, conhecido como Opep+, reuniu-se online para analisar o mercado e a implementação dos cortes de produção pelos membros.

O petróleo se recuperou este ano, impulsionado pela oferta mais restrita, ataques à infraestrutura energética russa e guerra no Oriente Médio. Após o término da reunião, o petróleo bruto Brent subiu para perto de 90 dólares o barril nesta quarta-feira, seu maior valor desde o final de outubro de 2023.

Os membros da Opep+, liderados pela Arábia Saudita e pela Rússia, concordaram no mês passado em estender os cortes voluntários de produção de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) até o final de junho para apoiar o mercado.

Em uma declaração após a reunião, a Opep+ apontou a "alta conformidade" dos membros com os cortes de produção de petróleo prometidos, embora tenha dito que alguns países prometeram aumentar sua adesão e informar sobre o progresso.

O painel celebrou as promessas do Iraque e do Cazaquistão de alcançar plena conformidade, bem como de compensar pela sobreprodução, e o anúncio da Rússia de que seus cortes no segundo trimestre serão baseados na produção e não nas exportações, segundo o comunicado.

Dados da S&P Commodity Insights, conhecida como Platts, mostraram que o grupo produziu em excesso 275.000 bpd em janeiro e 175.000 bpd em fevereiro. A Platts é uma das fontes secundárias usadas pela Opep+ para avaliar a produção de seus membros.

© Reuters. Foto da sede da Opep em Viena

Iraque, Gabão e Cazaquistão foram os principais membros que produziram acima de suas cotas nos dois meses, segundo a pesquisa.

Quando as restrições voluntárias expirarem no final de junho, os cortes totais da Opep+ deverão cair para 3,66 milhões de bpd, conforme acordado em etapas anteriores a partir de 2022.

(Reportagem de Ahmad Ghaddar e Alex Lawler em Londres, Maha El Dahan em Dubai e Olesya Astakhova em Moscou)

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