Por Alex Lawler e Olesya Astakhova e Ahmad Ghaddar
LONDRES (Reuters) - A Opep e seus aliados mantiveram nesta segunda-feira um acordo existente para elevar a produção de petróleo em 400.000 barris por dia (bpd) em novembro, apesar de pressão de consumidores para esfriar o mercado da commodity.
Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Rússia e seus aliados, conhecidos como Opep+, tiveram uma discussão online sobre a política, em meio a avaliações de que a alta nos preços ameaça a recuperação econômica.
Após a notícia, o petróleo Brent subia mais de 2%, a 81,47 dólares, por volta das 11h20 (horário de Brasília).
No acumulado do ano, a commodity avançou mais de 50%, com suporte de interrupções no fornecimento e um pico de demanda enquanto a economia global se recupera da pandemia.
A Opep+ concordou em julho em aumentar a produção em 400.000 bpd todos os meses até pelo menos abril de 2022 para eliminar gradualmente 5,8 milhões de bpd dos cortes de produção existentes.
Um assessor sênior do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encontrou-se na semana passada com o príncipe Mohammed bin Salman, da Arábia Saudita, e disse que o petróleo era "motivo de preocupação".
A Índia, outro grande consumidor de petróleo, tem pressionado por mais oferta.