Investing.com - Os preços do ouro caíram acentuadamente hoje, uma vez que um dólar norte-americano amplamente mais forte reduziu o apelo do metal precioso.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em fevereiro caíram 2,15%, e atingiramm uma baixa diária de US$ 1.191,80 por onça-troy, antes de ser negociado a US$ 1.195,30 nas negociações norte-americanas da manhã, caindo US$ 22,80, ou 1,87%.
Um dia antes, os preços do ouro da Comex caíram 2,86%, para US$ 1.141,70 por onça, o nível mais fraco desde 7 de novembro, antes de se recuperarem e serem negociados a US$ 1.218,10, subindo US$ 42,60, ou 3,62%.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.141,70, a baixa de 1 de dezembro, e resistência em US$ 1.221,00, a alta de 1 de dezembro.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em março caíram 44,4 centavos, ou 2,66%, para US$ 16,24 por onça.
Os preços atingiram ontem US$ 14,42, um nível não visto desde agosto de 2009, antes de subirem e fecharem em US$ 16,69, uma alta de US$ 1,13, ou 7,3%.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,57% no dia, ficando em US$ 88,53, uma alta de cinco anos.
Um dólar norte-americano mais forte geralmente pesa sobre o ouro, porque a moeda diminui o apelo do metal como um ativo alternativo e torna as commodities negociadas em dólar mais caras para os detentores de outras moedas.
Os preços do ouro devem permanecer vulneráveis a mais perdas no curto prazo em meio a indicações de que uma melhora na recuperação econômica norte-americana forçará o Banco Central dos EUA (Fed) a começar a elevar a taxa de juros mais cedo e mais rápido do que o esperado.
As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro é algo considerado pessimista para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em março caiu 2,7 centavos, ou 0,94%, para US$ 2,871 por libra, em meio a preocupações atuais com a saúde da economia da China.
Dois relatórios sobre a atividade industrial chinesa de novembro, divulgados ontem, forneceram mais evidência de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.