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Ouro em alta com foco em bancos centrais e cúpula entre EUA e Coreia do Norte

Publicado 11.06.2018, 11:30
Atualizado 11.06.2018, 11:30
© Reuters.  Ouro influenciado por tensões do G7; foco muda para Coreia do Norte e bancos centrais

© Reuters. Ouro influenciado por tensões do G7; foco muda para Coreia do Norte e bancos centrais

Investing.com - A cotação do ouro começava a semana em alta no meio da manhã desta segunda-feira enquanto investidores retornavam às mesas para digerir a tensão comercial no fim de semana na cúpula do G7 e esperavam a cúpula entre os EUA e a Coréia do Norte, bem como importantes decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central Europeu.

Às 11h27, os contratos futuros de ouro com vencimento em agosto na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York avançavam US$ 1,10, ou 0,08% para US$ 1.303,80 a onça troy.

Em uma sessão sem grandes relatórios econômicos dos EUA, participantes do mercado estavam ocupados digerindo as crescentes tensões comerciais que surgiram na cúpula do G7 no fim de semana.

O presidente dos EUA, Donald Trump, recusou-se a endossar uma declaração do G7 pedindo a redução das tarifas, pois ele continuava a atacar aliados tradicionalmente próximos por supostamente tratarem os Estados Unidos de forma injusta.

Os mercados pareciam não se incomodar com o resultado, com as bolsas majoritariamente em alta nesta segunda-feira, enquanto as atenções se voltam para Cingapura, onde Trump se prepara para uma cúpula histórica com o líder norte-coreano Kim Jong Un que acontecerá na terça-feira às 09h30 em horário local, 22h30 de segunda-feira em horário de Brasília. Muito ao contrário dos resultados do G7, Trump parecia otimista sobre as perspectivas para a reunião. "Eu só acho que vai funcionar muito bem", disse Trump em referência ao encontro.

Em uma entrevista coletiva na terça-feira, Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, comentou que Trump acredita que Kim tem uma oportunidade sem precedentes e está esperançoso de que a cúpula estabeleça as bases para futuras conversas produtivas.

Pompeo deixou claro que o objetivo dos EUA em relação à Coreia do Norte não mudou e que as sanções permaneceriam até o país se desnuclearizar.

Enquanto isso, os mercados também estavam se preparando para uma semana importante com relação aos bancos centrais. A reunião de dois dias do Fed começa na terça-feira e é quase certo que o banco central irá elevar as taxas de juros em um quarto de ponto pela segunda vez neste ano na conclusão de sua reunião de política monetária de dois dias às 15h00 da próxima quarta-feira.

Os olhos se concentrarão nas projeções econômicas atualizadas e na entrevista coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed, após a conferência, já que investidores buscam novas indicações sobre as perspectivas para a inflação e como isso afetará o ritmo do aperto da política monetária no restante do ano.

No que se tornou uma das reuniões mais esperadas em um longo tempo, o Banco Central Europeu provavelmente sinalizará na quinta-feira que seu programa de flexibilização de 2,5 trilhões de euros terminará este ano, um movimento crucial no desmantelamento do estímulo da era da crise.

Um anúncio está previsto para as 08h45 de quinta-feira, com uma entrevista coletiva do presidente Mario Draghi programada para 45 minutos após a divulgação da decisão.

Investidores acumulavam euros na semana passada após comentários agressivos do economista-chefe do BCE, Peter Praet, terem alimentado as expectativas de que o banco central revelará mais sobre seus planos de sair do agressivo programa de compra de ativos na sua próxima reunião.

Ainda para não se esquecer, embora com talvez um limite menor de surpresas, o Banco do Japão também anunciará sua própria decisão na sexta-feira. Espera-se amplamente que o banco central mantenha as taxas de juros de curto prazo em menos 0,1%; na sequência da reunião, haverá uma coletiva de imprensa com Haruhiko Kuroda, presidente do Banco do Japão.

Kuroda disse anteriormente que o banco central vai comunicar aos mercados como pretende sair da política ultrafrouxa quando as condições para atingir sua meta de preços se tornarem sólidas. Embora haja algumas indicações recentes de que o banco central estaria preparando o terreno para começar discussões sobre a redução de seu programa de flexibilização quantitativa graças ao aumento dos custos do programa de estímulo, os preços ao consumidor estão subindo mais lentamente do que o Banco do Japão havia previsto.

Quanto a outros metais, os contratos futuros da prata avançavam 1,3% para US$ 16,955 a onça troy por volta das 11h27, descolando-se de US$ 16,975, máxima intradiária que também foi o nível mais alto desde 22 de abril.

Os contratos futuros de paládio avançavam 1,2% para US$ 1.017,79 a onça, enquanto a platina recuava 0,3% para US$ 908,70.

Em metais de base, o cobre estava em baixa de 0,9%, negociado a US$ 3,272 a libra.

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