Investing.com - Preços do ouro subiam nesta terça-feira, já que investidores continuavam a não estar convencidos de que o Federal Reserve aumentará as taxas de juros mais uma vez este ano.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro estavam cotados a US$ 1.269,10 a onça troy por volta das 09h15 (horário de Brasília), alta de US$ 4,40 ou cerca de 0,4%.
Preços do ouro encerraram majoritariamente estáveis, mas em território positivo na segunda-feira.
O metal amarelo tem se sustentado bem nas últimas semanas porque expectativas reduzidas de um terceiro aumento das taxas de juros do Fed este ano unidas ao aprofundamento das turbulências políticas na Casa Branca aumentaram o apelo do metal precioso.
Sem grandes relatórios econômicos previstos para esta terça-feira, agentes do mercado aguardarão os dados mensais da inflação ainda esta semana na busca de novas indicações sobre o momento em que o Fed realizará o próximo aumento dos juros.
O relatório sobre os preços ao produtor dos EUA em julho tem divulgação prevista para quinta-feira e o relatório da inflação dos preços ao consumidor tem divulgação prevista para sexta-feira.
Na segunda-feira, James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, afirmou que o banco central não precisa aumentar os juros no curto prazo porque é pouco provável que a inflação aumente de forma significativa mesmo com as melhorias no mercado de trabalho.
O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas norte-americanas, o que aumenta o custo de oportunidade de se ter ativos de baixo rendimento como o ouro. Um aumento gradual das taxas é visto como uma ameaça menor para os preços do ouro do que uma série rápida de aumentos.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata ganhavam US$ 0,097, ou cerca de 0,6%, e eram negociados a US$ 16,34 por onça troy. Caíram a US$ 16,09 na segunda-feira, menor nível desde 18 de julho.
Enquanto isso, contratos futuros de cobre recuavam US$ 0,009, ou cerca de 0,3%, para US$ 2,898 a libra após a China ter divulgado dados sobre exportações e importações mais fracos do que o esperado em julho, elevando as preocupações com a possibilidade de que a demanda global estaria começando a esfriar.
A nação asiática é o maior consumidor de cobre do mundo, responsável por quase 45% do consumo do mundo no ano passado.