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Ouro volta acima de US$ 1.700, mas tem queda de 10% no trimestre

Publicado 31.03.2021, 15:43
© Reuters.
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Por Barani Krishnan

Investing.com - O ouro voltou na quarta-feira (31) para o nível de US$ 1.700 a onça, patamar importante para a confiança daqueles que estão comprados no metal amarelo, após um recuo do dólar e dos rendimentos dos títulos dos EUA de altas recentes.

Apesar da recuperação, o ouro ainda terminou em baixa pelo terceiro mês consecutivo, perdendo cerca de 1% em março. No trimestre, o metal caiu quase 10%.

Nas negociações de quarta-feira, os futuros de ouro de referência na Comex de Nova York subiam US$ 22,65, ou 1,3%, a US$ 1.708,65 a onça, após uma máxima da sessão de US$ 1.716,15. Nos últimos dois dias, o ouro na Comex despencou para o território de US$ 1.600, que não visitava desde 12 de março. Quarta-feira também foi o dia de sua maior queda diária em mais de um mês, quando caiu 1,7%.

O preço à vista do ouro era negociado abaixo dos futuros, mostrando um ganho de US$ 22,35, ou 1,3%, a US$ 1.707,75 às 16h31 (horário de Brasília), após uma máxima intradiária de US$ 1.715,32. Os administradores de fundos às vezes confiam mais no preço à vista do que nos futuros para obter orientação.

O Índice Dólar, que compara o dólar norte-americano contra as seis principais moedas do mundo, pairava em 93,2, contra seu pico de sessão de 93,5. Os rendimentos da Nota do Tesouro de 10 anos também recuaram para 1,73% de uma máxima intradiária de 1,75%.

“O ouro está se recuperando logo depois de se esquivar do território do mercado de baixa, já que alguns investidores antecipam que a tendência do dólar mais fraco não pode estar muito longe”, disse Ed Moya, analista da corretora online OANDA. “O ouro precisa de pressões de preços para crescer e isso levará alguns meses, no mínimo.”

O ouro teve um de seus melhores ralis em meados de 2020, quando subiu das mínimas de março de menos de US$ 1.500 para atingir um recorde de quase US$ 2.100 em agosto, respondendo às preocupações inflacionárias geradas pelo primeiro alívio fiscal dos EUA de US$ 3 trilhões aprovado para a pandemia do coronavírus.

Avanços nas vacinas desde novembro, junto com o otimismo da recuperação econômica, forçaram o ouro a fechar as negociações de 2020 em pouco menos de US$ 1.900.

Desde o início deste ano, o desempenho do metal amarelo piorou, apesar da administração de Biden emitir outro pacote de alívio ao Covid-19 de US$ 1,9 trilhão. A Casa Branca também está programada para detalhar mais tarde nesta quarta-feira o plano de gastos com infraestrutura do presidente Joe Biden de cerca de US$ 2 trilhões.

Apesar da desvalorização do dólar esperada com todas essas medidas de alívio, a moeda subiu até agora às custas do ouro, que se desviou do território do mercado de baixa pelo menos duas vezes neste mês, quando perdeu 20% em relação às altas recorde de agosto.

Os rendimentos do dólar e dos títulos subiram neste ano com o argumento de que a recuperação econômica dos EUA após a pandemia pode exceder as expectativas, levando a uma espiral inflacionária, já que o Federal Reserve insiste em manter as taxas de juros próximas a zero.

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