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Petróleo cai com indecisão nas negociações entre Rússia e Ucrânia

Publicado 16.03.2022, 13:54
© Reuters.
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Por Barani Krishnan

Investing.com -- Os longs do petróleo continuam a tendência de apresentar a maior queda em uma semana desde o início da pandemia, especialmente com o pouco progresso alcançado pelas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia. Pela manhã, tentaram se recuperar. Mas os dados mostrando um aumento semanal nos estoques de petróleo bruto dos EUA impuseram um limite a uma recuperação.

O petróleo WTI, cotado em Nova York, e referência de preço nos EUA, registrava queda de 1,52%, a US$ 94,98 por barril às 15h29h.

O Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, tinha 2,13, a US$ 97,84 por barril. Mais cedo no pregão, Brent havia caído para US$ 97,61, não muito longe da mínima de terça-feira, de US$ 97,50, que marcou um novo recorde de baixa desde 52 de fevereiro. O Brent voou para uma máxima pós-invasão da Ucrânia de US$ 139,12, em 7 de março.

O petróleo deu promessas de recuperação após a Ucrânia negar afirmações da Rússia de que Kiev estava aberta a adotar um modelo de neutralidade comparável ao da Suécia num acordo de paz.

Os negociadores russos disseram que a Ucrânia tinha se oferecido para se tornar um estado desmilitarizado, mas Kiev negou isso, dizendo que precisava de "garantias de segurança legalmente confirmadas" a fim de se manter segura, e que não aceitaria nenhum outro modelo.

A postura ucraniana também veio depois que a embaixada dos EUA disse que as tropas russas haviam "disparado e matado 10 pessoas numa fila de pão" no nordeste da Ucrânia.

"Algumas pessoas especulam que, como a Rússia está sofrendo perdas tão graves na Ucrânia, ela busca algum tipo de estratégia de saída desta guerra", afirmou Phil Flynn, analista de energia do Price Futures Group, em Chicago.

Mas a chance de uma recuperação mais robusta do petróleo também foi frustrada pelos dados semanais do inventário de petróleo dos EUA, que não se mostraram exatamente animadores para os longs no mercado.

Os estoques de petróleo dos EUA subiram pela primeira vez em quatro semanas, como mostraram os dados da Energy Information Administration na quarta-feira, pois as refinarias pareciam ter devolvido à reserva nacional parte do petróleo emprestado pelo governo numa tentativa de aliviar o fornecimento restrito no mercado e reduzir os preços na bomba, que se encontram nos patamares mais elevados em vários anos.

Desde novembro, o governo emprestou mais de 24 milhões de barris de petróleo para empresas de refino como forma de reduzir a quantidade de petróleo que elas compram diretamente do mercado aberto, na esperança de uma limitação dos preços tanto para a matéria-prima como para o combustível vendido nos postos. As empresas que recebem barris de petróleo por meio da troca concordam em devolver o volume que recebem, mais um montante adicional para compensar o governo.

Os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos cresceram 4,345 milhões ao longo da semana encerrada em 11 de março, como apontado pelo Relatório Semanal do Status do Petróleo, da EIA. A Reserva Estratégica de Petróleo apresentou um acréscimo equivalente de 4,3 milhões de barris, com o primeiro fluxo de entrada na reserva de emergência de petróleo do país em meses.

O preço médio da gasolina nas bombas dos EUA atingiu recordes de alta acima de US$ 4 por galão este mês, após a restrição nos mercados globais tanto para o petróleo bruto como para seus derivados terem sido exacerbadas pelas sanções impostas pelo Ocidente contra a Rússia, um dos principais exportador de energia do mundo, em consequência da guerra contra a Ucrânia.

O Brent atingiu seu pico em 14 anos, acima dos US$ 139 por barril, no dia 7 de março, antes de despencar para menos de US$ 100 esta semana.

Além do acúmulo das reservas, o centro de Cushing, no Oklahoma, que recebe as entregas de oleodutos do país vindas dos poços de perfuração, viu um influxo de 2.2 milhões de barris na semana passada para chegar a 24.2 milhões de barris, os dados de EIA mostraram.

"Em resumo, foi o primeiro grande acúmulo tanto para a REP e Cushing há algum tempo, e ajuda a desfazer parte do efeito psicológico de restrição nos mercados construído em torno dos dois pólos", afirmou John Kilduff, sócio fundador do fundo de hedge energético Again Capital, de Nova York.

Os estoques de destilados, que são refinados em diesel para caminhões, ônibus, trens e navios, além de combustível para jatos, aumentaram pela primeira vez em 10 semanas, com acúmulo de 332.000 barris na semana passada, segundo os dados da EIA.

Os inventários de gasolina, o derivado de petróleo mais consumido nos EUA, recuaram 3,616 milhões de barris na semana passada, registrando a sexta semana consecutiva de queda.

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