Investing.com - Preços do petróleo tiveram ligeiras altas em uma margem comum de negociação durante a manhã de segunda-feira nos EUA, já que agentes do mercado continuam a avaliar a perspectiva de cortes de produção nas principais nações produtoras de petróleo bruto frente um aumento na extração de petróleo nos EUA.
Contratos de petróleo Brent com vencimento em abril na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) de Londres aumentou US$ 0,31, cerca de 0,6%, e atingiu US$ 56,12 o barril às 12h (15h em horário local).
A referência global apontou uma perda de US$ 0,89, cerca de 1,6%, na última semana, a segunda semana seguida de declínio.
Por outro lado, contratos futuros de petróleo bruto com vencimento em abril na Bolsa Mercantil de Nova York aumentou US$ 0,20, cerca de0,4%, e chegou a US$ 53,98 o barril.
Futuros de petróleo negociados em Nova York tiveram queda de US$ 0,46, cerca de 0,9%, semana passada, quebrando uma tendência de alta de quatro semanas.
Atividades de negociação provavelmente ficarão calmas já que os mercados nos EUA permanecerão fechados para o Dia do Presidente na segunda-feira.
Futuros têm sido negociados em uma margem estreita mais abaixo da faixa dos US$ 50 pelos últimos dois meses já que os sentimentos nos mercados de petróleo estão divididos entre expectativas de uma recuperação na produção dos EUA de xisto e esperanças que o excedente possa ser reduzido por cortes na produção anunciados pelos principais produtores mundiais.
Dados do fornecedor de serviços a campos petrolíferos Baker Hughes na sexta-feira revelaram que o número de plataformas de extração de petróleo ativas nos EUA aumentou em seis na semana passada, o quinto aumento semanal seguido. O número total, portanto, chega a 597, o maior desde novembro de 2015.
O ressurgimento da extração nos EUA levantou preocupações que a recuperação em curso na produção de xisto no país possa afetar os esforços de outros grandes produtores para reequilibrar o movimento de demanda e oferta mundial.
Países da OPEP e externos a ela tiveram um bom começo em termos de reduzir suas produções de petróleo sob os termos deste pacto em mais de uma década.
Os últimos dados mostraram que a produção do grupo em janeiro regrediu para 890.000 barris por dia desde o primeiro mês para 32,14 milhões de barris por dia. A queda indica 90% no nível de conformidade até o momento entre os produtores que concordaram em limitar suas produções.
O dia 1.º de janeiro marcou o início oficial do acordo feito pelos países membros da OPEP e países externos à organização como a Rússia em novembro do ano passado para reduzir a produção em quase 1,8 milhão de barris por dia para 32,5 milhões nos próximos seis meses.
A OPEP poderia estender este pacto de redução de oferta com outros países que não são membros ou mesmo aplicar cortes mais profundos a partir de julho se os estoques globais de petróleo bruto não caírem aos níveis desejados, fontes da OPEP afirmaram na quinta-feira.
Ainda na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), contratos futuros de gasolina com vencimento em março tiveram queda de US$ 0.06, ou 0,4%, atingindo US$ 1,506 o preço do galão, ao passo que contratos futuros de óleo de aquecimento ganharam US$ 0,012, ou 0,7%, chegando a US$ 1,648 o preço do galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento em abril caíram US$ 0,077, ou 2,6%, e chegaram a US$ 2,874 por milhão de unidades térmicas britânicas, nível mais baixo em três meses, com previsões que continuam a apontar para um clima majoritariamente mais quente que o normal em regiões importantes em todos os EUA no resto do inverno.