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Petróleo recua, sob peso da desaceleração da demanda chinesa

Publicado 22.04.2022, 10:32
© Reuters.
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Por Peter Nurse   

Investing.com -- Os preços do petróleo se enfraqueceram na sexta-feira, na sequência de novos indícios de que os lockdowns prolongados contra a Covid-19 estão prejudicando a demanda por petróleo bruto na China, o maior importador mundial da commodity.

Por volta das 13h02, os contratos futuros do petróleo WTI, cotado em Nova York e referência de preço nos EUA, eram negociados com baixa de 1,51%, a US$ 102,22 por barril, enquanto os contratos do Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, apresentavam queda de 1,62% a US$ 106,57. Os contratos de referência seguem rumo a uma queda semanal superior a 4%.

Os futuros da gasolina RBOB dos EUA apresentavam recuo de 1,52%, a US$ 3,2887 por galão.

As preocupações com a demanda da China continuam a pesar sobre o mercado do petróleo, após a notícia de que Xangai havia anunciado uma nova rodada de medidas contra a Covid, incluindo testagem diária para o coronavírus a partir de sexta-feira, numa tentativa de conter os mais recentes surtos.

A Bloomberg divulgou que a procura de petróleo do país registrou queda de cerca de 1,2 milhão de barris por dia em abril, com a procura por diesel, combustível de aviação e gasolina diminuindo cerca de 20% em relação aos níveis de um ano antes. 

A demanda por gasolina no leste da China, que abrange Xangai, o centro financeiro do país, caiu cerca de 40% este mês, afirmou a agência de notícias, citando dirigentes setoriais anônimos.

No início desta semana, o Fundo Monetário Internacional reduziu a sua previsão de crescimento para a China este ano para 4,4%, bem abaixo da meta de Pequim, sendo que os lockdowns generalizados contra a Covid foram um dos principais motivos citados.

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No momento, os temores quanto ao crescimento da China, junto com preocupações de que o aperto agressivo do Federal Reserve irá limitar o crescimento dos EUA, parecem estar ganhando terreno sobre os receios de que a Europa ampliará em breve suas sanções às importações de energia da Rússia.

As tropas da Rússia continuaram com seu ataque ao sul e ao leste da Ucrânia, com relatos que sugerem que Moscou pretende conquistar todo o sul do país, negando a Kiev o controle sobre qualquer um dos seus portos, cortando, assim, o acesso aos mercados do mundo para as suas principais exportações agrícolas e industriais.

Embora a União Europeia ainda não tenha formalmente incentivado a proibição do petróleo russo, um avanço desse porte aumentaria a pressão sobre os líderes do bloco para atuarem. 

A UE, em parceria com a Agência Internacional da Energia, publicou no início desta semana uma série de medidas que seus cidadãos podem tomar a fim de tentarem reduzir a dependência do continente em relação à energia russa, incluindo diminuir a temperatura dos reduzir a velocidade de automóveis e o uso do trabalho remoto.

"Continuo esperando que o Brent permaneça numa faixa irregular entre US$ 100 e US$ 120, com o WTI num intervalo entre US$ 95 a US$ 115. O Brent crude tem mais um suporte a US$ 96, e o WTI a US$ 93 por barril", afirmou Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA, em relatório. "Um possível embargo europeu sobre o petróleo da Rússia na próxima semana, após as eleições francesas deste fim de semana, podem lançar a movimentação para o topo do intervalo".

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A contagem de plataformas da Baker Hughes e os dados de posicionamento do CFTC fecham a semana mais tarde no pregão, como de costume.

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Mas aqui só sobe
só falta aparecer um gado do bozo falando: " quem lacra não lucra"
cai 2% sobe 10% ai fica nos 100,00 usd.
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