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Preço-alvo das ações do New York Times sobe e mantém classificação de compra sobre desempenho financeiro

EdiçãoNatashya Angelica
Publicado 13.06.2024, 14:58
NYT
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Na quinta-feira, a Argus Research atualizou sua posição sobre as ações do New York Times (NYSE:NYT), aumentando o preço-alvo para US$ 58,00 e mantendo uma classificação de Compra. Esse ajuste reflete a perspectiva positiva da empresa sobre o desempenho financeiro e as estratégias de crescimento da empresa de mídia.

O New York Times tem experimentado um crescimento na receita e nos ganhos, atribuído a seus contratos bem-sucedidos de licenciamento e afiliados, uma base de assinantes em expansão e preços mais altos para seus produtos não empacotados. A empresa também está mudando seu foco para assinaturas agrupadas, oferecendo combinações de notícias e outros produtos, o que deve aumentar o engajamento do cliente e reduzir a taxa de cancelamentos de assinaturas.

Argus antecipa que o New York Times verá uma maior expansão em sua base de assinantes e um aumento na receita de publicidade, particularmente durante o próximo ciclo eleitoral presidencial. Esse evento normalmente gera maior consumo e engajamento de notícias, potencialmente levando ao aumento dos gastos com publicidade em todas as plataformas de mídia.

Em resposta a essas tendências positivas, a Argus revisou sua estimativa de lucro por ação (LPA) ajustado para o New York Times para o ano de 2024, elevando-a para US$ 1,84 ante estimativa anterior de US$ 1,69. Esta revisão sugere um crescimento homólogo de 7%. Além disso, a empresa também aumentou sua estimativa de LPA ajustado para 2025 para US$ 1,95, acima da previsão anterior de US$ 1,78.

O New York Times continua a evoluir seu modelo de negócios para se adaptar ao cenário de mídia em mudança, com um grande foco em assinaturas digitais e ofertas de produtos inovadores. Essa estratégia, aliada ao maior interesse por notícias durante os períodos eleitorais, posiciona a empresa para o sucesso financeiro contínuo, conforme refletido nas estimativas revisadas e no preço-alvo da Argus Research.

Em outras notícias recentes, o The New York Times Company relatou um forte primeiro trimestre em 2024, impulsionado pelo crescimento digital. A empresa adicionou 210.000 novos assinantes digitais líquidos, um passo significativo em direção à sua meta de 15 milhões. Apesar de uma pequena queda na receita total de publicidade, a publicidade digital teve crescimento, e a empresa prevê um aumento na demanda de anunciantes no segundo trimestre.

O lucro operacional ajustado (AOP) e as receitas tiveram um aumento constante, em grande parte atribuído ao negócio de assinatura digital. A receita de publicidade digital cresceu 3%, e a empresa experimentou um aumento de aproximadamente 8% em licenciamento, receitas de afiliados e receitas do Wirecutter. O lucro diluído ajustado por ação (LPA) aumentou de US$ 0,19 para US$ 0,31, refletindo o foco da empresa na disciplina de custos e lucratividade.

A empresa prevê um crescimento de 6% a 8% nas receitas totais de assinaturas e de 11% a 14% nas receitas de assinaturas exclusivamente digitais para o segundo trimestre. Embora o custo da receita tenha aumentado aproximadamente 3% devido aos investimentos em jornalismo, a empresa continua no caminho certo para cumprir as metas de médio prazo, com forte crescimento de lucros previsto para 2024. Esses desenvolvimentos fazem parte da recente realocação estratégica de recursos da empresa e dos esforços contínuos para aumentar a lucratividade e manter um forte fluxo de caixa livre.

InvestingPro Insights

Como o New York Times (NYSE:NYT) recebe uma perspectiva positiva da Argus Research, os dados do InvestingPro complementam essa perspectiva com as principais métricas financeiras. A gigante da mídia detém uma capitalização de mercado ajustada de US$ 8,2 bilhões e, apesar de um múltiplo de lucro alto com uma relação P/L de 32,96, o crescimento da receita da empresa permanece robusto.

Nos últimos doze meses, até o 1º trimestre de 2024, o New York Times obteve um aumento de receita de 5,68%, com uma margem de lucro bruto impressionante em 48,25%. Além disso, o compromisso da companhia com o retorno aos acionistas fica evidente por meio de um crescimento de dividendos de 18,18% no mesmo período.

Duas dicas notáveis do InvestingPro para o New York Times destacam a sólida posição financeira da empresa e o apelo dos investidores: em primeiro lugar, a empresa mantém mais caixa do que dívida em seu balanço, sugerindo uma forte posição de liquidez. Em segundo lugar, o New York Times tem um histórico de retornos consistentes aos acionistas, tendo aumentado seus dividendos por 5 anos consecutivos. Esses fatores podem contribuir para o potencial de crescimento sustentado e estabilidade da empresa, especialmente à medida que ela navega no ciclo eleitoral de alto risco que normalmente impulsiona o consumo e o engajamento da mídia.

Para os leitores interessados em um mergulho mais profundo na saúde financeira e nas perspectivas futuras do New York Times, há dicas adicionais do InvestingPro disponíveis em https://www.investing.com/pro/NYT. Além disso, aproveite uma oferta especial usando o código de cupom PRONEWS24 para obter um desconto extra de 10% em uma assinatura Pro e Pro+ anual ou semestral, desbloqueando ainda mais insights e análises de especialistas.

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