State Street no 2º tri de 2025: receita de taxas aumenta 11% com níveis recordes de ativos

Publicado 15.07.2025, 10:22
State Street no 2º tri de 2025: receita de taxas aumenta 11% com níveis recordes de ativos

A State Street Corporation (NYSE:STT) apresentou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 em 15 de julho, mostrando forte crescimento na receita de taxas e níveis recordes de ativos, embora as ações tenham caído quase 5% na pré-abertura do mercado, apesar dos resultados amplamente positivos.

Introdução e Contexto de Mercado

A State Street reportou receita total de US$ 3,4 bilhões para o 2º tri de 2025, um aumento de 8% em relação ao ano anterior (9% excluindo itens extraordinários), com a receita de taxas subindo 11% para US$ 2,7 bilhões. A empresa alcançou lucro por ação de US$ 2,17, um aumento de 1% em relação ao ano anterior, ou US$ 2,53 excluindo itens extraordinários, representando um aumento de 18%.

Apesar desses fortes resultados, as ações da State Street estavam sendo negociadas em queda de 4,93% na pré-abertura a US$ 104,60, sugerindo que os investidores podem estar preocupados com o crescimento das despesas, que aumentaram 11% em relação ao ano anterior, ou com possíveis pressões nas margens.

Destaques do Desempenho Trimestral

A State Street reportou crescimento significativo em métricas-chave no 2º tri de 2025, com a receita de taxas mostrando força particular em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 11% em relação ao ano anterior ou 12% excluindo itens extraordinários.

Como mostrado na seguinte visão abrangente do desempenho do trimestre:

A empresa alcançou uma margem antes de impostos de 26% (30% excluindo itens extraordinários) e retorno sobre o patrimônio líquido de 11% (13% excluindo itens extraordinários). Itens extraordinários no trimestre tiveram um impacto negativo de US$ 0,36 por ação, principalmente relacionados a uma despesa de reestruturação de US$ 100 milhões para racionalização da força de trabalho.

O resumo financeiro detalhado mostra o desempenho da empresa em métricas-chave:

Os ativos sob custódia e administração (AUC/A) atingiram um recorde de US$ 49,0 trilhões, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior e 11% em relação ao ano anterior. Da mesma forma, os ativos sob gestão (AUM) atingiram um recorde de US$ 5,1 trilhões, representando um aumento de 10% em relação ao trimestre anterior e 17% em relação ao ano anterior.

O gráfico a seguir ilustra o crescimento dessas métricas-chave junto com índices de mercado relevantes:

Desempenho por Segmento

Os segmentos de negócios da State Street apresentaram forte desempenho no trimestre. O negócio de Serviços de Investimento, que representa a maior parte da receita da empresa, reportou receita total de US$ 2,84 bilhões, um aumento de 8% em relação ao ano anterior, com a receita de taxas aumentando 12%. A margem antes de impostos do segmento melhorou para 28,8%, um aumento de 0,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

O segmento de Gestão de Investimentos entregou US$ 625 milhões em receita, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, com uma margem antes de impostos de 33,3%, uma melhoria de 1,7 pontos percentuais. Este segmento se beneficiou de níveis médios de mercado mais altos e entradas líquidas de períodos anteriores.

A divisão do desempenho por segmento de negócios demonstra o crescimento equilibrado da empresa:

As taxas de serviços, um importante impulsionador de receita, aumentaram 5% em relação ao ano anterior para US$ 1,3 bilhão, impulsionadas por níveis médios de mercado mais altos, novos negócios, atividade de clientes e conversão cambial favorável, parcialmente compensados por pressões de preços.

O gráfico a seguir detalha o desempenho das taxas de serviços e o impulso dos negócios:

Os serviços de negociação de câmbio apresentaram desempenho particularmente forte, com aumento de 27% em relação ao ano anterior para US$ 428 milhões (excluindo itens extraordinários), impulsionados por maiores volumes e spreads associados ao aumento da volatilidade cambial. A receita de financiamento de títulos aumentou 17% em relação ao ano anterior para US$ 126 milhões, principalmente devido a maiores saldos de empréstimos a clientes.

Iniciativas Estratégicas

A State Street continuou a fazer progressos em iniciativas estratégicas durante o trimestre. A empresa reportou US$ 1,1 trilhão em novos ativos sob custódia/administração e US$ 145 milhões em novas receitas de taxas de serviços, principalmente relacionadas a serviços de back office.

No negócio de Gestão de Investimentos, a State Street reportou entradas líquidas institucionais recordes de US$ 68 bilhões, contribuindo para o recorde de AUM da franquia Institucional de US$ 2,9 trilhões. O negócio de ETFs continuou a mostrar impulso com ganhos de participação de mercado na suíte de ETFs de Baixo Custo dos EUA e entradas líquidas em produtos de Ouro, SPY, EMEA e Renda Fixa dos EUA, levando a franquia de ETFs a um AUM recorde de US$ 1,7 trilhão.

A inovação de produtos permaneceu como foco, com 39 novos produtos lançados no 2º tri de 2025 e 56 novos produtos lançados no acumulado do ano. A empresa também fez um investimento estratégico na smallcase, uma plataforma de tecnologia de riqueza baseada na Índia, expandindo sua presença global.

A plataforma Alpha da State Street, uma iniciativa tecnológica chave, continuou a ganhar tração com dois novos mandatos no trimestre e três clientes entrando em operação, totalizando 28 clientes ativos.

Capital e Perspectivas

A State Street manteve uma forte posição de capital com um índice CET1 de 10,7% e um índice de cobertura de liquidez do State Street Bank and Trust de 136% no final do trimestre. A empresa devolveu US$ 517 milhões aos acionistas comuns durante o trimestre, incluindo US$ 300 milhões em recompras de ações e US$ 217 milhões em dividendos.

O gráfico a seguir detalha as métricas de capital e liquidez da empresa:

Olhando para o futuro, a State Street anunciou um aumento planejado de 11% em seu dividendo trimestral para US$ 0,84 por ação, sujeito à aprovação do conselho. A empresa também reportou forte desempenho no teste de estresse supervisório do Federal Reserve, com seu buffer de capital de estresse preliminar mantido no piso de 2,5%.

As despesas continuam sendo uma área de foco, com despesas totais aumentando 11% em relação ao ano anterior para US$ 2,5 bilhões, embora apenas 6% excluindo itens extraordinários. O aumento foi impulsionado por maior remuneração baseada em desempenho, investimentos em tecnologia e infraestrutura, e impactos de conversão cambial.

Os resultados do 2º tri de 2025 da State Street demonstram forte crescimento na receita de taxas e níveis recordes de ativos, embora a reação do mercado sugira que os investidores possam estar preocupados com o crescimento das despesas e possíveis pressões nas margens. As iniciativas estratégicas da empresa em ETFs, gestão de ativos institucionais e plataformas de tecnologia a posicionam bem para crescimento contínuo, mas gerenciar as despesas será crucial para melhorar os retornos aos acionistas.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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