O principal ativo digital do mundo, o bitcoin, atingiu uma desvalorização de 77% neste ano, tendo alcançado o menor preço (US$15.479) no dia 21 de novembro — perdendo por pouco a mínima do dia 9 de novembro. No entanto, o BTC não teve forças para continuar o movimento de baixa.
Neste cenário, analisando o indicador que mede o índice de força relativa, foi observada uma divergência de baixa para alta, fazendo com que os preços tenham uma movimentação altista e uma possível reversão de tendência no curto prazo, uma vez que estamos observando o gráfico diário.
Seria interessante e saudável para o ativo se ele buscasse — e se sustentasse — acima das próximas resistências, na região de US$ 18,5 mil e depois em US$ 21,5 mil, marcados no gráfico abaixo, para enxergarmos uma nova tendência de alta.
“A divergência de baixa para alta acontece quando os preços realizam topos e fundos descendentes, porém o indicador mostra topos e fundos ascendentes, contrários à movimentação do ativo, caracterizando uma fraqueza na movimentação de baixa e possível reversão de tendência”, explica a equipe de research da Transfero.
Com a perspectiva do gráfico semanal de médio/longo prazo, o ativo também realiza uma configuração de divergência de baixa para alta pelo indicador IFR. Porém, ainda não houve confirmação do preço para acreditarmos em uma reversão de tendência. Isso só será possível caso o ativo fique acima dos US$25 mil ou se antes realizar uma figura de reversão.
Consideração que o bitcoin acabara de atingir a mesma duração dos últimos dois Bear Markets após os halvings marcando fundos históricos, e em ambos os prazos, tanto semanal quanto diário, está realizando divergência de baixa, estes fatores nos levam a acreditar numa estabilização, até mesmo numa recuperação do ativo neste momento.
Vale explicar que o halving é um fenômeno intrínseco da natureza do bitcoin, que gera um choque de oferta no ativo, levando o número de bitcoins a cair pela metade, o que causa a elevação nos preços pela lei da oferta e demanda.