CriptoFácil - CoinGecko. Essa valorização fez o preço da criptomoeda atingir a máxima de US$ 30.102, ou cerca de R$ 152 mil reais.
Esta foi a maior valorização entre todas as criptomoedas do Top 10, o que levou o Bitcoina renovar as máximas de 2023. Agora, a criptomoeda acumula valorização de 77,57% no período anual, segundo dados do site Coinglass.
Quem também registrou fortes altas foi o Ether (ETH), que subiu 3,1% nas 24 horas que antecedem o lançamento da atualização Shapella. Com o resultado, um ETH passou a valer US$ 1.919, ou aproximadamente R$ 9.717 na cotação nacional.
No Top 100, os maiores destaques ficaram com a Solana (SOL), que se valoriza quase 10%, e com a Render (RNDR), que registra ganhos de 16,7%. A Conflux (CFX) também opera em alta de cerca de 14,7%, completando três dias consecutivos de valorização acima de 10%.
Por causa do forte movimento de alta, praticamente não houve grandes desvalorizações entre as maiores criptomoedas. A exceção ficou com a Radix (XRD), que cai 5,8% e registrou uma das três únicas desvalorizações do Top 100.
Por fim, o valor de mercado total das criptomoedas atingiu R$ 6,51 trilhões, alta de 4,4%, enquanto o volume de negociação foi de R$ 285 bilhões. A dominância do BTC subiu para 45,3% e a do ETH caiu levemente, chegando aos 18%.
Confirmando ‘profecias’
Desde o início da segunda-feira (10), vários analistas colocavam que esta seria uma semana decisiva para o BTC. De fato, três deles chegaram a cravar com exatidão que a criptomoeda romperia os US$ 30 mil até o final de semana.
Analistas como Willy Woo afirmam que o mercado está com falta de liquidez, isto é, há menos BTC à venda em relação a alta demanda. Por isso, a liquidez do livro de pedidos está diminuindo e uma grande lacuna de liquidez é esperada até os US$ 40 mil.
Essa ausência de liquidez levou ao movimento de alta visto nas últimas horas, cuja busca também se refletiu no crescimento dos volumes de futuros. De acordo com o Coinglass, os futuros de criptomoedas cresceram mais de 111% e atingiram um volume de US$ 102, 7 bilhões.
Além disso, a liquidação dos traders disparou 245% e fechou o dia em US$ 173,4 milhões, dos quais US$ 73,5 milhões (42,3%) são de posições vendidas. No total, mais de 31 mil traders que apostavam na queda do mercado acabaram perdendo mais de R$ 350 milhões.
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