Investing.com - O bitcoin disparou na terça-feira à noite, 5, alcançando a marca de US$ 44.420, o maior nível desde abril de 2022, e mantendo o forte impulso de alta. Às 09h15, a maior criptomoeda do mercado era cotada a US$ 44.016, alta de 5,7%.
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A criptomoeda foi impulsionada pelas expectativas de uma postura mais acomodatícia na política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e pela proximidade do lançamento dos ETFs da cripto à vista nos Estados Unidos.
Isso ocorre depois de uma série de dados fracos no país, incluindo o relatório JOLTS sobre vagas de emprego, e declarações mais brandas de membros do banco central americano, que levaram o mercado a precificar uma redução da taxa de juros em março de 2024 com uma probabilidade de quase 65%.
Os investidores também estão atribuindo uma chance de quase 16% de que o Fed corte suas taxas já em janeiro.
Curiosamente, o ouro, que havia se valorizado junto com o bitcoin no início da semana, se descolou da criptomoeda ontem, se estabilizando acima de US$ 2.000, após ter recuado de máximas históricas acima de US$ 2.100.
Em relação aos ETFs de bitcoin, saiu a informação ontem de que a BlackRock (NYSE:BLK) modificou alguns detalhes de sua proposta de ETF, o que, de acordo com especialistas, é um novo indício de que as coisas estão avançando nos bastidores e que a aprovação pode estar próxima.
Quanto aos próximos eventos que podem afetar o bitcoin, vale destacar que esta quarta-feira será marcada pela divulgação do relatório da ADP sobre criação de empregos nos EUA, cujos números robustos podem colocar em dúvida as expectativas de redução das taxas e provocar uma queda nas criptomoedas.
Análise técnica do bitcoin
Do ponto de vista gráfico, apesar de a tendência ainda ser de alta, a magnitude da alta registrada desde ontem sugere uma correção por conta de realização de lucros, especialmente porque o RSI está bem em território de sobrecompra.
Em caso de correção para abaixo de US$ 44.000, os primeiros suportes potenciais serão US$ 43.000 e US$ 42.000. Por outro lado, se a alta se intensificar ainda mais, US$ 45.000 será o próximo alvo.