Investing.com – Tanto o ouro quanto o bitcoin estão sendo beneficiados pela expectativa de reversão na política monetária dos Estados Unidos, mas os ativos teriam tendências diferentes. Essa é a visão do Julius Baer, que pondera em nota enviada aos clientes e ao mercado que ainda que este elemento tenha sido determinante para a commodity, é o chamado ouro digital tende a se valorizar ainda mais diante da provável aprovação de um fundo negociado em bolsa atrelado à criptomoeda.
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“O ouro, por outro lado, carece do apoio dos investidores, que estão a encontrar alternativas de refúgio mais interessantes noutros locais”, acredita Carsten Menke, chefe de pesquisa da próxima geração do Julius Baer. Assim, os investidores devem ficar à em meio a um cenário de risco mais baixo de recessão, com fraqueza sendo, em partes, compensada pelas aquisições de bancos centrais, tendência que não seria suficiente para elevar mais as cotações.
Segundo Menke, os fundamentos do Bitcoin estariam mais sólidos neste momento, “refletindo a acumulação ampla por investidores de longo prazo, desacelerando o crescimento da oferta dos mineradores de Bitcoin e uma probabilidade muito alta de que a bolsa dos EUA, há muito debatida e fisicamente, negocie os fundos serão eventualmente aprovados pela Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA”. No entanto, estes fundamentalmente positivos para o BTC estariam parcialmente precificados, no entendimento do especialista.
Enquanto o Bitcoin ultrapassou US$ 45.000 neste ano, mas devolveu parte dos ganhos, o ouro segue acima de US$ 2.000.
Às 11h10 (de Brasília), os futuros do ouro subiam 0,16%, a US$ 2.046, enquanto o Bitcoin estava em alta de 1,50% em 24h, para US$ 43.310.