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O Porto Maravalley, também conhecido como Vale do Silício carioca, inicia as obras do hub que pretende transformar a cidade do Rio de Janeiro em um polo tecnológico, ou a primeira crypto city do Brasil. De acordo com a prefeitura da capital, o projeto deve ser finalizado em seis meses.
O Porto Maravalley (POMAR) faz parte de uma série de iniciativas da capital do estado do Rio de Janeiro para atrair empresas de tecnologia, como a Transfero. A proposta da prefeitura consiste em inaugurar um galpão de 10 mil m², que servirá como um espaço de inovação tecnológica.
Dessa forma, o POMAR pode ser considerado o Vale do Silício carioca por abrigar iniciativas que envolvem educação e tecnologia. No total, a prefeitura do Rio de Janeiro pretende investir R$ 30 milhões no negócio.
Segundo o cronograma de obras, o local estará pronto já no primeiro semestre de 2023. Além de recursos públicos, o Porto Maravalley será desenvolvido com a participação da iniciativa privada.
As obras do POMAR foram inauguradas nesta quinta-feira (17), com a presença de representante da Transfero, como Cláudio Just, Chief Business Development Officer da empresa, Márlyson Silva, Chief Strategy Officer (CSO), e Carlos Russo, Chief Financial Officer (CFO).
Segundo Rodrigo Stallone, Diretor de Novos Negócios da Transfero, embora o projeto seja direcionado ao Rio de Janeiro, a abrangência do Porto Maravalley é nacional.
Além de iniciar as obras, o POMAR anunciou bolsas de estudo para jovens talentos, promovendo formação e inclusão tecnológica.
“O projeto Maravalley, apesar de ser no Rio de Janeiro, tem âmbito nacional. As bolsas para estudar no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) vão ajudar os talentos em Matemática de todo o Brasil a usar todo seu potencial em prol da ciência.”
Vale do Silício carioca
A ideia de transformar a capital do Rio de Janeiro em um polo tecnológico surgiu em 2021 e está tomando forma com a inauguração das obras. Além de atrair empresas de tecnologia, o Porto Maravalley busca formar jovens para atender a demanda de empresas que se instalarão no POMAR.
Stallone também explica que o projeto oferecerá bolsas para jovens talentos da Matemática, que mais tarde poderão trabalhar em projetos voltados para iniciativas criadas a partir da web 3.0.
“Além da educação de ponta, o espaço trará a união da academia com as empresas de maneira ainda não vista no país. Poder contar com esses talentos da Matemática para, por exemplo, construir projetos em web 3.0 é colocar o Brasil à frente de muitos países.”
Em nota, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirma que o POMAR também impactará diretamente no desenvolvimento econômico da cidade. Paes acredita que, no longo prazo, o Porto Maravalley pode se transformar em um dos maiores centros de conhecimento do Brasil.
“O Porto Maravalley é um passo fundamental no desenvolvimento da vocação econômica do Rio de Janeiro. Podem ter certeza de que, daqui cinco ou dez anos, vamos passar e observar que aqui surgiu um dos maiores centros de conhecimento do nosso país, que é esse hub do Porto Maravalley”, disse Stallone.
O POMAR está sendo desenvolvido por meio de uma parceria público-privada, sendo a Transfero uma das patrocinadoras do hub de tecnologia carioca. A ideia é atender até 400 alunos com cursos profissionalizantes, além de atrair empresas que apostam em inovação tecnológica.