BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com — As ações do Julius Baer (SIX:BAER) caíram mais de 4% na quarta-feira após o gestor de patrimônio suíço reportar uma provisão líquida de CHF 130 milhões relacionada a uma revisão contínua de sua carteira de empréstimos, que inclui hipotecas e dívidas privadas.
A provisão foi acompanhada por uma série de mudanças na função de risco da empresa, incluindo a nomeação de um novo diretor de risco.
A revisão continua em andamento. O banco não forneceu mais detalhes sobre a natureza específica das exposições sob avaliação.
Os ativos sob gestão totalizaram CHF 467 bilhões em 30 de abril, uma queda em relação aos CHF 497 bilhões do final do ano fiscal de 2024.
O declínio de 6% foi principalmente atribuído a um impacto cambial negativo de CHF 28 bilhões e à desconsolidação do negócio do Julius Baer no Brasil, no valor de CHF 8 bilhões. O novo dinheiro líquido foi de CHF 4,2 bilhões, ou 2,5% anualizado, ligeiramente abaixo do consenso de 3%.
As entradas foram impulsionadas por clientes na Ásia, particularmente Hong Kong e Singapura, e na Europa Ocidental, incluindo Reino Unido e Alemanha.
A margem bruta subjacente melhorou para aproximadamente 89 pontos-base, acima dos 84 pontos-base esperados, apoiada pelo aumento da atividade dos clientes.
O componente impulsionado pela atividade subiu para 28 pontos-base, comparado aos 20 pontos-base no segundo semestre de 2024.
A margem impulsionada por juros caiu para 21 pontos-base, ante 23 pontos-base, enquanto a margem de receita recorrente permaneceu estável em 37 pontos-base.
A margem subjacente antes de impostos subiu para 29 pontos-base, superando a estimativa da Jefferies de 24 pontos-base. O índice subjacente de custo-receita foi de 66%.
Após incorporar a provisão de CHF 130 milhões, a margem bruta reportada foi de 79 pontos-base. O índice ajustado de custo-receita aumentou para 72%, e a margem reportada antes de impostos caiu para 21 pontos-base.
O índice de capital Common Equity Tier 1 do Julius Baer subiu para 15,2%, comparado com 14,2% no final do ano fiscal de 2024. A melhoria incluiu um ganho de 35 pontos-base ligado à desconsolidação do negócio no Brasil.
O Diretor de Risco Oliver Bartholet se aposentará em 1º de julho. Ele será substituído por Ivan Ivanic, que ingressou na empresa em fevereiro de 2025 e anteriormente atuou como diretor de risco da UBS na Ásia.
O Julius Baer também anunciou a criação de uma nova função de compliance, que reportará diretamente ao diretor executivo.
O banco disse que espera que o lucro líquido IFRS para o primeiro semestre de 2025 seja menor do que no mesmo período do ano passado. Citou a provisão para perdas com empréstimos, a desconsolidação do Brasil e a normalização da taxa de imposto como fatores contribuintes.
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