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Investing.com — A Chevron (NYSE:CVX) registrou queda acentuada nos lucros no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, mas ainda assim superou as expectativas dos analistas, enquanto a receita do período ficou abaixo das estimativas. As ações da empresa caíram 1% nas negociações de pré-mercado na sexta-feira.
A gigante americana de petróleo e energia reportou lucro por ação (LPA) de US$ 2,18 no 1º tri, uma queda em relação aos US$ 2,93 do mesmo período do ano passado, mas acima da estimativa consensual de US$ 2,15.
A receita do período foi de US$ 47,6 bilhões, abaixo dos US$ 48,39 bilhões esperados pelos analistas.
Os lucros do segmento upstream nos EUA da Chevron caíram 10% em comparação anual, para US$ 1,86 bilhão, abaixo dos US$ 2,08 bilhões projetados. O upstream internacional registrou um declínio mais acentuado, caindo 40% para US$ 1,90 bilhão, também abaixo da estimativa de US$ 2,07 bilhões.
As operações de downstream também se enfraqueceram, com os lucros nos EUA caindo 58% para US$ 325 milhões e os lucros internacionais de downstream diminuindo 33% para US$ 222 milhões.
A empresa afirmou que a queda nos lucros em relação ao ano anterior foi "principalmente devido à menor receita de afiliadas de upstream e downstream, margens mais baixas nas vendas de produtos refinados, oscilações desfavoráveis em itens fiscais e efeitos cambiais, além de realizações menores."
O fluxo de caixa operacional no trimestre totalizou US$ 5,2 bilhões, uma queda de 24% em relação ao ano anterior e bem abaixo do consenso de US$ 6,82 bilhões.
Os gastos de capital no primeiro trimestre foram menores, já que o investimento em soluções de energia para data centers nos EUA foi compensado pela redução de gastos no downstream.
A empresa recomprou US$ 3,9 bilhões em ações durante o trimestre e declarou um dividendo trimestral de US$ 1,71 por ação.
"Este trimestre refletiu a contínua forte execução e progresso em nosso objetivo de entregar valor superior aos acionistas", disse Mike Wirth, presidente e CEO da Chevron.
"Apesar das mudanças nas condições de mercado, nosso portfólio resiliente, balanço sólido e foco consistente na disciplina de capital e custos nos posicionam para entregar um crescimento de fluxo de caixa livre líder do setor até 2026."
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