Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

IPCA-15 desacelera e sobe menos que o esperado em junho, com saúde e alimentos

Publicado 21.06.2016, 09:42
© Reuters.  IPCA-15 desacelera e sobe menos que o esperado em junho, com saúde e alimentos

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia da inflação brasileira mostrou alívio maior do que o esperado em junho com ajuda dos preços mais baixos de saúde, alimentos e transportes, mas ainda permanece em torno de 9 por cento no acumulado em 12 meses, sem deixar espaço para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros tão cedo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do país, registrou alta de 0,40 por cento em junho, depois de subir 0,86 por cento em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Trata-se da menor leitura do indicador para junho desde 2013, quando teve alta de 0,38 por cento, e veio abaixo do esperado por especialistas consultados pela Reuters, de avanço de 0,52 por cento neste mês.

Com esse resultado, no acumulado dos últimos 12 meses a alta do IPCA-15 caiu a 8,98 por cento, sobre 9,62 por cento no mês anterior, porém ainda bem acima do teto da meta do governo --de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Em pesquisa Reuters, a projeção para 12 meses era de 9,10 por cento.

O IBGE explicou que as principais influências para o resultado de junho do IPCA-15 vieram de Saúde e Cuidados Pessoais, Alimentação e Bebidas e Transportes.

Depois do reajuste dos preços dos remédios em abril, Saúde e Cuidados Pessoais desacelerou a alta a 1,03 por cento em junho, contra 2,54 por cento no mês anterior. O grupo Alimentação e Bebidas, que tem importante peso sobre a renda das famílias, registrou avanço de 0,35 por cento neste mês, contra 1,03 por cento em maio.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Os preços mais baixos do etanol, por sua vez, ajudaram os preços do grupo Transportes a registrarem queda de 0,69 por cento nos preços em junho, após recuo de 0,30 por cento em maio.

Na ponta oposta, o grupo Habitação foi o que mais pesou sobre a inflação, com alta de 1,13 por cento no mês, respondendo por 0,17 ponto percentual do índice. Segundo o IBGE, isso ocorreu devido a taxa de água e esgoto, que subiu 4,50 por cento.

A inflação vinha ganhando ímpeto nos últimos meses, o que levou as projeções do IPCA na pesquisa Focus do BC --que ouve semanalmente uma centena de economistas-- subirem a 7,25 por cento para 2016.

O BC, agora sob o comando de Ilan Goldfajn, tem reforçado o compromisso de levar a inflação para o centro da meta oficial, mas sem especificar quando. De maneira geral, especialistas vêem redução na taxa de juros, mas com a força dos preços já há apostas de que um novo ciclo de afrouxamento monetário vai começar mais tarde.

Na véspera, o mercado de juros futuros passou a precificar chances levemente majoritárias de que o início do ciclo de cortes da Selic, atualmente a 14,25 por cento, acontecerá em outubro, e não mais em agosto.

Veja abaixo a variação dos grupos:

(Por Camila Moreira)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.