Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Pesquisa PoderData realizada de 15 a 17 de março mostra que 65% dos eleitores declaram ter percebido um aumento nos preços das compras no supermercado e das despesas gerais nas últimas semanas. Os percentuais variaram 4 pontos para cima desde janeiro, no limite da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos, para mais ou para menos. Em relação a julho de 2024, a taxa subiu 16 pontos percentuais.
Só 7% dos entrevistados disseram achar que os custos diminuíram nas últimas semanas. Os percentuais do grupo com essa opinião oscilaram 3 pontos para baixo em 2 meses. Eram 10% em janeiro.
Há ainda 21% dos eleitores que dizem não ter sentido diferença e que os preços permaneceram iguais. Outros 7% não souberam responder.
A percepção e as perspectivas do eleitorado em relação aos preços indicam que a confiança dos eleitores sobre a capacidade do governo de controlar os preços no curto prazo, que já não era positiva para o Planalto, diminuiu mais desde janeiro. É mais um mau sinal para Lula, que busca uma fórmula para reverter a queda na sua popularidade.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 15 a 17 de março de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Esta reportagem foi produzida pelo estagiário Evanir Nascimento sob a supervisão do editor Jonathan Karter.