Açúcar bruto cai com foco no vencimento do contrato maio; café supera US$4

NOVA IORQUE (Reuters) - Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE caíram nesta segunda-feira, com o foco do mercado no vencimento do contrato maio no final desta semana, enquanto os preços do café arábica atingiram uma máxima em sete semanas.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto fechou em queda de 0,34 centavo, ou 1,9%, a 17,84 centavos por libra. O contrato de maio expira na quarta-feira.

* Os negociantes disseram que uma grande entrega contra o maio, de cerca de 2 milhões de toneladas métricas, parecia possível, com a maior parte do açúcar provavelmente vindo do centro-sul do Brasil.

* Eles observaram que isso reforçaria o sentimento de que os suprimentos globais estão atualmente abundantes.

* Também houve rumores de fixação tardia de preços por parte dos produtores de açúcar tailandeses, o que ajudou a empurrar o mercado para baixo.

* O açúcar branco perdeu 1,7%, para US$505,30 a tonelada métrica.

CACAU

* O cacau em Nova York fechou em queda de US$450, ou 4,8%, para US$8.942 a tonelada, após atingir uma máxima de nove semanas de US$9.500 na sexta-feira.

* Os operadores notaram que as condições das colheitas estavam melhorando no principal produtor, a Costa do Marfim.

* Precipitações acima da média na semana passada na maioria das principais regiões produtoras de cacau da Costa do Marfim devem impulsionar o desenvolvimento da safra intermediária de abril a setembro, disseram os agricultores na segunda-feira.

* As chegadas de cacau aos portos da Costa do Marfim atingiram 1,505 milhão de toneladas até 27 de abril desde o início da temporada em 1º de outubro, acima dos 1,354 milhão de toneladas no mesmo período da temporada passada.

* O cacau de Londres caiu 3,9% para 6.274 libras por tonelada.

CAFÉ

* O café arábica fechou em alta de 10,2 centavos, ou 2,6%, a US$4,1005 por libra, após atingir uma máxima de sete semanas de US$4,1130.

* O mercado continuou a obter suporte da perspectiva de uma queda na produção de arábica no Brasil este ano e de sinais de que a demanda se manteve bem, apesar do aumento nos preços no varejo.

* A corretora Escritório Carvalhaes afirmou que houve mais movimentação no mercado físico brasileiro com a alta em Nova York.

* "Há interesse de compra por todos os tipos de café, mas os produtores locais têm apenas alguns lotes", disse.

* O café robusta teve pouca alteração, fechando a US$5.413 a tonelada.

(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)