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Investing.com - A China está ameaçando bloquear uma venda portuária multibilionária se a Cosco (HK:1199), sua gigante estatal de navegação, for excluída do acordo, segundo relatório do The Wall Street Journal (WSJ).
A transação transferiria a propriedade de mais de 40 portos globais — incluindo dois no Canal do Panamá — atualmente detidos pela CK Hutchison, com sede em Hong Kong, para compradores ocidentais.
O acordo, avaliado em quase US$ 23 bilhões, envolve a BlackRock (NYSE:BLK) e a Mediterranean Shipping Co., que chegaram a um acordo preliminar em março para adquirir os portos.
No entanto, as autoridades chinesas estão pressionando para que a Cosco seja incluída como acionista igualitária junto às duas empresas, informou o WSJ, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A CK Hutchison Holdings (HK:0001), BlackRock e MSC agora estão abertas a permitir que a Cosco adquira uma participação, mas nenhum acordo pode ser fechado até que o período de exclusividade entre as partes originais expire em 27 de julho, segundo o WSJ.
Qualquer potencial participação chinesa nos portos do Panamá poderia provocar uma forte reação do presidente dos EUA, Donald Trump, que anteriormente ameaçou afirmar o controle americano sobre o canal e expressou oposição ao envolvimento chinês na região.
O jornal observou que Pequim ficou irritada com o plano inicial da Hutchison de vender os portos sem participação chinesa. Em resposta, reguladores chineses instruíram empresas estatais a suspender futuras transações com a Hutchison ou empresas ligadas à sua controladora, administrada pela família do bilionário de Hong Kong Li Ka-shing.
O acordo portuário ficou enredado nas tensões mais amplas entre EUA e China. Durante negociações comerciais realizadas na Suíça em maio, autoridades chinesas supostamente levantaram a questão diretamente com negociadores americanos.
O WSJ também informou que Pequim alertou Hutchison, BlackRock e MSC que tomaria medidas para bloquear a venda se a Cosco for excluída.
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