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China corta taxa de compulsório dos bancos de novo em meio à desaceleração da economia

Publicado 04.01.2019, 11:10
Atualizado 04.01.2019, 11:10
© Reuters. Notas de iuanes em Pequim

PEQUIM (Reuters) - O banco central da China informou nesta sexta-feira que está cortando a proporção de dinheiro que os bancos devem manter como reservas pela quinta vez em um ano - liberando até 116 bilhões de dólares para novos empréstimos, conforme o país procura reduzir o risco de uma desaceleração mais acentuada.

As mais recentes medidas de apoio surgem em meio a crescentes preocupações sobre a saúde da segunda maior economia do mundo, que enfrenta a desaceleração da demanda doméstica e tarifas dos Estados Unidos sobre bens exportados.

Os mercados acionários globais sofreram vendas generalizadas na quinta-feira, após um alerta da gigante de tecnologia Apple (NASDAQ:AAPL) sobre a desaceleração das vendas na China, enquanto dados mostraram que a atividade industrial do país encolheu em dezembro pela primeira vez em mais de dois anos.

"Esse rápido corte nos compulsórios com grande intensidade demonstra plenamente a determinação das autoridades de estabilizar o crescimento", disse Yang Hao, analista da Nanjing Securities.

"Atualmente, a economia está enfrentando uma pressão de baixa muito grande em meio a problemas internos e externos".

O corte na taxa de compulsório dos bancos é o primeiro em 2019 feito pelo Banco do Povo da China, uma vez que a economia enfrenta o crescimento mais fraco desde a crise financeira global.

O compulsório dos bancos - que atualmente é de 14,5 por cento para grandes instituições e de 12,5 por cento para bancos menores - será reduzido em um total de 1 ponto percentual em duas etapas, disse o Banco do Povo da China.

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Os cortes entrarão em vigor em 15 e 25 de janeiro, antes das longas celebrações do Ano Novo Lunar, quando as condições de caixa ficam apertadas.

As medidas devem liberar um total líquido de 800 bilhões de iuanes (116,51 bilhões de dólares) depois que os bancos usarem cerca de 1,5 trilhão de iuanes em liquidez liberada no sistema financeiro para pagar empréstimos com vencimento no médio prazo.

"A flexibilização de políticas será intensificada nos próximos meses", disse a Capital Economics em nota de pesquisa.

"Com o crescimento do crédito ainda desacelerando e, normalmente, um atraso de seis meses antes que qualquer reviravolta no crédito afete a economia, as preocupações com as perspectivas para a China persistirão por vários meses ainda."

Novos cortes na taxa de compulsório eram amplamente esperados este ano, especialmente após uma série de dados fracos divulgados nos últimos meses mostrando que a economia chinesa continua a perder força.

O anúncio foi feito horas depois de o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ter dito que a China tomaria novas medidas para reforçar a economia, incluindo cortes de compulsórios e mais cortes em impostos e taxas.

O banco central disse que o crescimento econômico da China ainda está dentro de um intervalo razoável e continuará a implementar uma política monetária prudente, sem se envolver em estímulos maciços.

"Manteremos uma liquidez razoável e suficiente, manteremos um crescimento razoável na escala de dinheiro, crédito e financiamento social, estabilizaremos a macro-alavancagem e buscaremos equilíbrios internos e externos", afirmou.

Analistas dizem que Pequim terá que manter um fluxo constante de estímulo para projetar uma recuperação econômica sustentável. Mas eles destacaram dificuldades de transmissão de medidas econômicas enfrentadas pelo banco central para estimular o crédito para empresas pequenas e privadas - que são vitais para o crescimento econômico e para o emprego.

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O banco central também disse nesta sexta-feira, após uma reunião de trabalho, que vai manter a liquidez razoavelmente ampla e as taxas de juros do mercado estáveis.

Economistas acreditam que o governo pode tomar mais medidas fiscais reduzindo impostos e aumentando os gastos em infraestrutura, em meio a expectativas de que o índice de déficit orçamentário possa ser elevado para 3 por cento em 2019, de 2,6 por cento no ano passado.

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