O Departamento de Comércio dos EUA estabeleceu direitos compensatórios preliminares sobre células solares importadas de quatro países do Sudeste Asiático.
A decisão, anunciada na terça-feira, afeta as importações solares do Vietnã, Camboja, Malásia e Tailândia. As taxas tarifárias foram calculadas variando de 0,14% a um substancial 3.293,61%, dependendo da empresa envolvida.
Esta medida faz parte dos esforços contínuos para abordar o que os EUA percebem como subsídios injustos fornecidos aos fabricantes nesses países.
A ação do Departamento de Comércio segue um caso comercial iniciado pela Hanwha Qcells, uma empresa sul-coreana, e First Solar, sediada no Arizona, juntamente com várias empresas menores. Essas empresas buscaram coletivamente proteger seus investimentos no setor de fabricação solar dos EUA, que somam bilhões de dólares.
A decisão preliminar, que está acessível no site do Departamento de Comércio, prepara o terreno para uma determinação final a ser feita no próximo ano. O anúncio atual é o primeiro de duas decisões preliminares que o Departamento de Comércio deverá entregar este ano em relação ao caso comercial.
As empresas afetadas do Vietnã, Camboja, Malásia e Tailândia estão atualmente enfrentando níveis variados de tarifas, que dependem da avaliação do Departamento de Comércio sobre a situação de cada empresa. A decisão final, que será tomada no próximo ano, poderá potencialmente confirmar, ajustar ou reverter essas taxas preliminares.
First Solar (NASDAQ: FSLR) está entre as empresas americanas que defenderam essas medidas, visando fortalecer a fabricação doméstica e reduzir a dependência de produtos solares importados que se beneficiam de subsídios estrangeiros.
A Reuters contribuiu para este artigo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.