As cinco principais notícias desta quarta-feira, 25 de maio, sobre os mercados financeiros são:
1. Petróleo em alta de 7 meses, rumo aos US$ 50
Os preços do petróleo continuaram subindo as posições no pregão europeu desta quarta-feira, atingindo uma nova alta de sete meses em meio à especulação de que os dados semanais sobre as reservas, que devem ser divulgados até o final da sessão, mostrarão que os estoques de petróleo nos EUA aumentaram a um ritmo mais rápido do que o esperado na semana passada.
Após o fechamento dos mercados na terça-feira, o American Petroleum Institute (API), um grupo do setor petrolífero, informou que os estoques de petróleo nos EUA caíram em 5,2 milhões de barris na semana encerrada em 20 de maio, em comparação com as expectativas para uma queda de 3,3 milhões de barris.
A Energy Information Administration dos EUA deve divulgar seu relatório semanal sobre as reservas de petróleo às 14h30min. GMT, ou 10h30min. ET, em meio às expectativas para uma queda de 2,5 milhões de barris.
Os futuros de petróleo dos EUA subiram 1,07% para US$ 49,14 às 09h56min. GMT ou às 05h56min. ET, ao passo que o petróleo Brent ganhou 1,05% para US$ 49,12.
2. Grécia consegue pacote de ajuda de US$ 11,5 bilhões; títulos gregos avançam
Os ministros das Finanças da zona do euro concordaram que a Grécia receberia € 10,3 bilhões (US$ 11,50 bilhões) em fundos de resgate a tempo de evitar um risco financeiro neste verão com o vencimento dos pagamentos da dívida.
Apesar do fato de que um plano de alívio da dívida para Atenas foi adiado para meados de 2018, os investidores pareciam respirar aliviados e afluíram para os títulos gregos.
Com o aumento do apetite ao risco, os títulos de 10 anos da Grécia atingiram uma baixa de seis meses nesta quarta-feira, ficando abaixo do nível de referência de 7%, que é geralmente considerado como a linha divisória para a sustentabilidade da dívida.
3. China pressiona yuan para baixa de 3 meses e planeja interrogar Fed quanto a aumento das taxas
O banco central da China colocou o yuan em uma baixa de três meses em relação ao dólar nesta quarta-feira, definindo a taxa de referência como a mais fraca em cinco anos.
Especificamente, o Banco do Povo da China (PBOC) definiu a taxa de referência do USD/CNY em 6,5693, contra a determinação de 6,5468 na terça-feira. A determinação foi o mais fraca desde 2011.
Além disso, as autoridades chinesas estavam planejando aproveitar o Diálogo Econômico e Estratégico entre os EUA e a China, nos dias 6 e 7 de junho, para perguntar aos homólogos americanos sobre as chances de um aumento da taxa no próximo mês, de acordo com fontes citadas pela Bloomberg.
A China supostamente desejava se preparar para o impacto sobre os mercados financeiros e o yuan e preferiam que a contração não ocorresse até julho.
4. Ações mundiais toleram especulação do Fed para aumento da taxa
As ações mundiais operaram em alta nesta quarta-feira e voltaram aos níveis observados antes da ata da última reunião do Fed e os comentários agressivos de diversas autoridades do banco central norte-americano provocaram agitações no mundo todo.
Com a exceção das ações chinesas, que recuaram devido a preocupações com o crescimento da segunda maior economia do mundo, as ações asiáticas subiram, com o Japão e a Austrália fechando com ganhos de 1,6% e 1,5%, respectivamente.
Os mercados de ações europeus comemoraram o acordo entre a Grécia e os seus credores e operaram em alta no painel. Às 09h57min., ou 05h57min. ET, o índice europeu Euro Stoxx 50 subiu 1,56%, o DAX avançou 1,53%, o CAC 40 ganhou 1,19% e o FTSE 100, contido devido a uma pesquisa da YouGov sugerindo que as opiniões sobre a possibilidade de permanência ou saída da União Europeia estava equilibrada, avançou 0,77%.
Nos EUA, os futuros apontaram para uma abertura em alta na quarta-feira, após terem perdido na sessão anterior um dos maiores ganhos do ano. Os futuros do Dow Jones Industrial Average apontaram alta de 0,45%, os do S&P 500 sinalizaram ganho de 0,47%, ao passo que os do Nasdaq 100 indicaram aumento de 0,57%.
5. Mercados aguardam mais dicas sobre aumento de taxas do Fed
Os participantes do mercado vão prestar muita atenção aos comentários de algumas autoridades do Fed no final do dia para mais dicas sobre o aumento das taxas nos EUA.
O presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker, discursará sobre a economia em um evento na Filadélfia às 13h GMT, ou 09h ET. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, deve fazer um pronunciamento na Conferência de Petróleo Williston Basin em Dakota do Norte às 15h40min. GMT, ou 11h40min. ET, ao passo que o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, discursa em Houston às 18h GMT, ou 14h ET.
Além das autoridades do Fed, os investidores se concentrarão em uma leitura avançada sobre o comércio internacional de abril, às 12h30min. GMT, ou 08h30min. ET, nos preços dos imóveis da agência FHFA às 13h GMT, ou 09h ET e no índice dos gerentes de compra (PMI) do setor de serviços da Markit às 13h45min. GMT, ou 09h45min. ET.