Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 2 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Snap fará sua tão aguardada estreia na bolsa
As procuradas ações da Snap Inc devem começar a ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova York com o símbolo SNAP na manhã de quinta-feira após a proprietária do Snapchat, aplicativo popular de mensagens, obter US$ 3,4 bilhões em sua oferta pública inicial na quarta-feira.
A Snap fixou o preço de 200 milhões de ações em US$ 17 cada uma, acima da faixa esperada de US$ 14 a US$ 16 por ação, com o valor de mercado atingindo cerca de US$ 24 bilhões, mais que o dobro da rival Twitter e a mais alta precificação em uma IPO de empresa de tecnologia nos EUA desde a do Facebook (NASDAQ:FB) cinco anos atrás.
A IPO da Snap teve demanda de ações mais de dez vezes maior que a oferta, indicando apetite pelas ações que podem produzir um estouro no primeiro dia de negociações e com os investidores deixando de lado receios com falta de lucros e direito a voto.
2. Indicações de alta dos juros em Março impulsiona o dólar
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, apresentava alta de 0,2%, se fixando em 101,95, no pregão matutino em Nova York. Durante a noite, chegou a atingir 102,00, nível mais forte desde 11 de janeiro
Lael Brainard, dirigente do Fed, afirmou na quarta-feira que a economia global favorável e recuperação sólida dos EUA significam que será “apropriado em breve” a elevação da taxa de juros pelo banco central norte-americano.
Os comentários acrescentaram uma voz importante ao coro dos decisores que assinalaram esta semana que as taxas podem subir na metade de março.
Operadores de futuros agora apostam em cerca de 75% de chances de aumento da taxa de juros em março, alta de cerca de 25% comparado com o início da semana, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com
3. Investidores apertam o botão de pausa do rali das bolsas globais
O mercado de futuros norte-americano indicou uma abertura em leve queda na manhã de quinta-feira, um dia após o Dow Jones ultrapassar a marca dos 21.000 pontos pela primeira vez.
Na Europa, ações estavam baixa no pregão do meio da manhã, já que investidores tomam fôlego após o forte rali da sessão anterior e se focam em resultados e instabilidade política.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia de forma mista, com o Composite de Shanghai fechando em cerca de 0,5% enquanto o Nikkei do Japão subiu cerca de 1%, a máxima em 14 meses com o estímulo do iene mais fraco.
4. Preços do petróleo caem pelo terceiro dia seguido
Preços do petróleo caíram pelo terceiro dia seguido na quinta-feira, já que preocupações com altas recordes nos estoques de petróleo bruto nos EUA amenizaram o otimismo que a OPEP e seus aliados estejam mantendo seu compromisso de cortes na produção.
O Petróleo bruto dos EUA estava US$ 0,45 mais baixo, ou cerca de 0,9%, com o barril negociado a US$ 53,38, enquanto o petróleo Brent perdia US$ 0,44 e chegava a US$ 55,92 o barril.
Enquanto isso, a Agência de Informação de Energia norte-americana declarou na quarta-feira que os estoques de petróleo bruto tiveram aumento de 1,5 milhão de barris na semana passada e atingiram outra alta recorde de 520,2 milhões. Foi a oitava semana consecutiva de aumento dos estoques norte-americanos, aumentando os receios de um excesso global.
5. Inflação da zona do euro atinge máxima em 4 anos
A inflação dos preços ao consumidor na zona do euro atingiu o nível mais alto em quatro anos em fevereiro, impulsionada pelo aumento nos preços de energia.
A Eurostat declarou que os preços ao consumidor subiram 2,0% em fevereiro, em alta comparado com 1,8% no mês anterior, satisfazendo a meta de médio prazo do Banco Central Europeu de abaixo, embora próximo, de 2%.
Mas o núcleo da inflação, que exclui os preços de energia e alimentos não processados e que o BCE utiliza em suas decisões de política monetária, se manteve estável em 0,9% em fevereiro, sugerindo que não haverá mudanças na política de compra de títulos do banco central.
O euro tinha queda de cerca de 0,2% frente ao dólar e era negociado a 1,0532.