Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 9 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Decisão do BCE; olhos voltados para a coletiva de Draghi
A próxima decisão do Banco Centra Europeu sobre a taxa de juros está prevista para quinta-feira às 9h45 em horário de Brasília. A maior parte do foco provavelmente estará na entrevista coletiva do Presidente Mario Draghi, 45 minutos após o anúncio.
Espera-se que o BCE mantenha sua política monetária ultra-frouxa sem alteração apesar de crescentes pressões inflacionárias. Contudo, alguns analistas alertaram que o banco central pode parecer inesperadamente enérgico, já que o crescimento econômico e a inflação estão se recuperando.
A moeda única estava em alta de 0,2% perante o dólar e o par EUR/USD estava com cotação de 1,0560 às 7h40 em horário de Brasília. Com relação à libra esterlina britânica, o euro tinha ganhos de cerca de 0,3% e era negociado a 0,8692 (EUR/GBP).
2. Petróleo cai abaixo de US$ 50 pela primeira vez desde dezembro
Preços do petróleo ampliaram as perdas acentuadas da sessão anterior nesta quinta-feira, com a referência norte-americana caindo abaixo do nível de US$ 50 pela primeira vez desde o início de dezembro após dados mostrarem um aumento massivo nos estoques de petróleo bruto nos EUA.
O Petróleo bruto dos EUA estava US$ 0,90 mais baixo, ou cerca de 1,8%, com o barril negociado a US$ 49,37, nível não visto desde 1.º de dezembro, enquanto o petróleo Brent perdia US$ 0,86 e o barril era negociado a US$ 52,25.
O petróleo teve queda de mais de 5% no pregão anterior após a Agência de Informação de Energia norte-americana declarar que os estoques de petróleo bruto tiveram aumento de 8,2 milhão de barris na semana passada e atingiram outra alta recorde de 528,4 milhões.
Foi a nona consecutiva de aumento dos estoques norte-americanos, aumentando os receios de um excesso global.
3. Ouro se aproxima de US$ 1.200 com apostas da elevação dos juros em março
Os futuros do ouro ampliaram as perdas pelo oitavo pregão consecutivo nesta terça-feira, levando o metal amarelo para o nível mais baixo desde o início de fevereiro, em meio à crescente confiança de que o Federal Reserve elevará a taxa de juros em sua próxima reunião de política monetária na próxima semana.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro chegaram a ter a onça troy negociada pela mínima do pregão de US$ 1.202,50, nível não visto desde 1 de fevereiro. A cotação era US$ 1205,25 no pregão matutino de Nova York, uma queda de US$ 4,15, ou cerca de 0,4%.
O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas de juros dos EUA, que eleva o custo de oportunidade de manter ativos de baixo rendimento como o ouro já que o dólar é valorizado e a cotação é feita nesta moeda.
4. Mercados globais majoritariamente em baixa com BCE, petróleo e empregos nos EUA em foco
O mercado futuro dos EUA indicava uma abertura em baixa na manhã de quinta-feira após três dias seguidos em queda, já que investidores esperam dados norte-americanos de empregos e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu.
Na Europa, os mercados tinham dificuldades no pregão do meio da manhã, já que investidores reagiam a uma queda nos preços do petróleo e aguardavam a decisão sobre a taxa de juros do Banco Central Europeu.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia de forma mista, com o Shanghai Composite na China fechando em cerca de 0,8% enquanto o Nikkei do Japão subindo 0,3%, com estímulo do iene mais fraco.
5. Dados da inflação da China traçam um cenário confuso
O índice de preços ao produtor da China subiu mais do que esperado, 7,8% em fevereiro em comparação com o ano anterior, o ritmo mais acelerado desde setembro de 2008, conforme declarado na quinta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas.
Por outro lado, preços ao consumidor desaceleraram a partir do ano anterior em 0,8%. o ritmo mais lento desde janeiro de 2015, o que se deve principalmente a preços dos alimentos em queda.
O resfriamento de pressões inflacionárias poderia reduzir o risco do banco central da nação ter que responder com medidas mais duras.