Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 10 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Relatório de empregos de fevereiro em destaque
O mais importante evento para os mercados na sexta-feira acontecerá às 10h30, em horário de Brasília, quando o Ministério do Trabalho norte-americano divulgará seu relatório de folhas de pagamento não agrícolas.
O consenso das previsões aponta que os dados mostrarão aumento do número de empregos em 200.000, na sequência de uma queda de 227.000 em janeiro, a taxa de desemprego em queda de 0,1% para 4,7% ao passo que os ganhos médios pro hora devem aumentar 0,3% após terem subido 0,1% no mês anterior.
As expectativas estão altas após o relatório mensal da ADP mostrar na quarta-feira que as contratações subiram no mês passado com a economia criando nada menos do que 298.000 empregos no último mês, a leitura mais positiva em quase 11 anos.
2. Mercados aguardam relatório de empregos para dar como certo o aumento dos juros em março
Conforme agentes do mercado esperam o último relatório de emprego nesta sexta-feira, dados prévios e palavras enérgicas de membros do Fed sugeriram que os números nos dados do governo teriam que ser muito graves para impedir que o banco central norte-americano avance para a próxima fase de remoção da política monetária acomodatícia.
Os mercados apontam atualmente chance de 89% de alta da taxa de juros no anúncio de 15 de março, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
À espera da divulgação do relatório do mercado de trabalho, as apostas já passam do patamar de 50% de chances de um segundo aperto monetário na reunião de julho, enquanto a probabilidade de que o Fed possa cumprir sua previsão de dezembro de três elevações da taxa de juros em 2017 está perto de 63%.
3. Ouro cai abaixo de US$ 1.200 em maior queda semanal em 3 meses
A forte venda do ouro continuou na sexta-feira, com expectativas de que o Fed eleve a taxa de juros reduzindo o apelo do metal precioso.
Nesta sexta-feira, o preço do ouro chegou a cair abaixo de US$ 1.200, ampliando a perda na semana para 3%, sua mais alta queda em uma semana desde novembro.
O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas de juros dos EUA, que eleva o custo de oportunidade de manter ativos de baixo rendimento como o ouro já que o dólar é valorizado e a cotação é feita nesta moeda.
Em comparação, contratos futuros de ouro com vencimento em abril na divisão de comércio exterior da Bolsa Mercantil de Nova York perderam US$ 6,75, ou 0,52%, sendo negociados a US$ 1.196,95 às 6h54 em horário de Brasília.
4. Petróleo se esforça para recuperar o preço de US$ 50
Os preços do petróleo bruto se recuperaram nesta sexta-feira após caírem aos seus mais baixos níveis em mais de três meses no pregão anterior, pressionados por preocupações de que um excesso de oferta global esteja cada vez mais se provando persistente.
O preço do barril do petróleo West Texas Intermediate (WTI) caiu abaixo de US$ 50 na quinta-feira pela primeira vez desde a metade de dezembro, quando a OPEP e outros produtores concordaram em reduzir a produção.
O WTI deve ter queda de 7% esta semana, a maior queda em uma semana desde o início de novembro. O petróleo Brent caminha para uma queda de 6%, também a maior desde o início de novembro.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA subiram 0,87%, com o barril sendo negociado a US$ 49,71 às 6h56 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent teve aumento de 0,71%, sendo o barril negociado a US$ 52,56.
5. Presidente sul-coreana deposta
A Corte Constitucional da Coreia do Sul destituiu a presidente Park Geun-hye do cargo nesta sexta-feira, em meio a um escândalo de corrupção envolvendo conglomerados do país em um momento de crescentes tensões com a Coreia do Norte e a China.
Park se torna a primeira pessoa democraticamente eleita para lidar o país a ser retirada do cargo, encerrando meses de paralisia e turbulência durante um escândalo de corrupção que também levou o dirigente do conglomerado Samsung (KS:005930) para a cadeia.
A decisão determina que ela deve deixar a Casa Azul em Seul imediatamente e uma nova eleição presidencial deverá ser realizada em até 60 dias.