Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 15 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. China desacelera
A economia chinesa desacelerou ainda mais em abril, mesmo antes de o presidente dos EUA, Donald Trump elevar as tarifas sobre mais produtos do país.
Dados publicados nesta quarta-feira mostram que a produção industrial e as vendas do varejo do gigante asiático desaceleraram fortemente em abril, na comparação com março, enquanto que o ritmo do crescimento de investimentos também perdeu força.
Os índices da bolsa do país dispararam apesar das notícias ruins, com os investidores antecipando a necessidade de incentivos monetários do Banco da China. O iuan, que estava na mínima de 2019 nesta semana, perdeu ainda mais força contra o dólar e era negociado a 6,91 nos mercados internacionais, que têm menos influência do BC chinês.
Notícias dos EUA ainda põe mais pressão na China. O presidente Trump deverá banir o grupo Huawei de qualquer negociação para instalar redes 5G no país.
2. Wall Street deverá abrir em baixa
A bolsa dos Estados Unidos deve recuar na abertura desta quarta-feira, deixando para trás o sentimento de recuperação visto ontem, que reduziu parte do tombo do dia anterior provocado pela escalada da guerra comercial.
Às 8h00, o contrato futuro do S&P 500 caia 6 pontos ou 0,2%, enquanto futuros do Dow cediam 61 pontos, ou 0,2%, enquanto os futuros do Nasdaq recuava 15 pontos, ou 0,2%
A especulação de que o Federal Reserve pode cortar as taxas de juros para compensar qualquer fraqueza na economia perdeu força na terça-feira depois que o presidente do Fed de Nova York, John Williams, e o presidente do Fed de Kansas City, Esther George, rejeitaram a sugestão. Williams disse que os aumentos tarifários cobrados pelos EUA tenderiam a aumentar a inflação.
3. Petróleo se recupera após relatório da AIE
Os preços do petróleo voltaram a subir após relatório da Agência Internacional de Energia prever que a oferta do mercado não será capaz de suprir a demanda no segundo trimestre.
Os preços do WTI estavam a US$ 61,20 o barril, alta de uma mínima de US$ 61,10 no intraday, o Brent era vendido a US$ 70,95 o barril.
O risco de um mercado ainda mais apertado está crescendo após a escalada das tensões no Oriente Médio. O Irã acusa os EUA de tentar arrastá-lo para uma guerra depois notícias de que oleodutos da Arábia Saudita foram atacados, dias depois de sabotagem de petroleiros do reino.
A commodity perdeu força ontem depois de o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) mostrar um aumento inesperado nos estoques norte-americanos. Os dados oficiais serão publicados hoje às 13h30.
4. A última tentativa de May
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, quer trazer seu projeto de acordo de retirada da União Europeia de volta ao Parlamento pela quarta vez em junho. Esta poderia ser uma última tentativa de "entregar o Brexit".
No entanto, o esforço parece condenado desde o início. Conversas com o oposicionista Partido Trabalhista enfrentaram forte desacordo do próprio partido de May - o Conservador -, minando a confiança de que qualquer acordo fechado ocorreria no futuro. O vice-líder trabalhista John McDonnell disse na terça-feira que as negociações estão próximas do colapso.
A libra caiu para uma baixa de quase três semanas durante a noite e está pairando acima de US$ 1,2900.
5. Microsoft alerta sobre bug
A Microsoft (NASDAQ: MSFT) alertou que descobriu uma falha nas versões mais antigas do sistema operacional Windows, que poderiam ser exploradas por algo semelhante ao worm WannaCry, que causou estragos em todo o mundo em 2017.
A empresa disse que não sabia se alguém havia explorado a vulnerabilidade até o momento, mas disse que é "muito provável" que alguém tentará, agora que ela foi divulgada. A empresa acrescentou que corrigiu a falha.
A notícia chega um dia depois que tanto a Intel (NASDAQ: INTC) quanto o Facebook (NASDAQ: FB) admitiram falhas de segurança em seus produtos. No caso do Facebook, as falhas estavam no aplicativo de comunicação instantânea Whatsapp.