Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 26 de abril, sobre os mercados financeiros:
1. Crescimento do PIB dos EUA deverá ser o menor em 2 anos
Espera-se que a divulgação preliminar do produto interno bruto do primeiro trimestre às 9h30 mostre que o crescimento econômico dos EUA foi de 2,0%, o mais lento desde o primeiro trimestre de 2017.
Embora o PIB seja frequentemente visto como um indicador atrasado, com a maior parte dos componentes publicados antes do número cheio, um alto nível de incerteza pode aumentar a volatilidade do mercado.
"Observamos a maior dispersão entre as previsões de consenso desde a crise financeira global", disse John Velis, FX e macroestrategista do BNY Mellon, em nota. Ele destacou que estimativas em um consenso da Bloomberg variavam entre uma máxima 2,9% e uma mínima de 1,0%.
“Quando o veredicto sobre o crescimento americano no primeiro trimestre for finalmente revelado, alguém em algum lugar ficará surpreso e os ativos de risco poderão reagir de acordo. ”
2. Uber deverá revelar termos de IPO de US$ 90 bilhões
A Uber Technologies (NYSE:UBER) anunciará os termos de sua oferta pública inicial na sexta-feira em uma operação que supostamente valorizará a empresa entre US$ 80 e US$ 90 bilhões.
Fontes disseram que a faixa de preço do IPO será entre US$ 44 e US$ 50 por ação.
Se confirmado, o IPO da Uber seria o maior desde que o Alibaba da China (NYSE:BABA) abriu seu capital em 2014. No entanto, representaria uma valorização cerca de 25% menor que a apresentada há um ano, quando a empresa procurava bancos para organizar a venda.
3. Intel despencou 8% com guidance fraco
As ações da Intel (NASDAQ:INTC) despencaram 8% no pregão de sexta-feira após a fabricante de chips divulgando um guidance fraco.
A componente Dow disse que espera ganhar 89 centavos por ação e receita de US$ 15,6 bilhões no segundo trimestre. A projeção se compara com uma estimativa de US$ 1,02 do S&P Capital IQ e uma estimativa de receita de US$ 16,88 bilhões.
A perspectiva sombria gerou um sentimento pessimista no setor de semicondutores. As fabricantes de chips rivais, Nvidia (NASDAQ:NVDA), Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) e Micron (NASDAQ:MU) também estavam sob pressão em operações no after market.
4. Grandes empresas de petróleo preparadas para divulgação de resultados
Com a Intel pronta para liderar declínios no Dow Jones, a ExxonMobil (NYSE:XOM) e a Chevron (NYSE:CVX) se preparam para a divulgação do balanço antes da abertura desta sexta-feira.
A Chevron, em particular, estará sob lupa, dado o esforço da Occidental Petroleum (NYSE:OXY) nesta semana para derrubar sua aquisição da Anadarko (NYSE:APC).
Em outros resultados a serem apresentados na sexta-feira, as ações da Amazon (NASDAQ:AMZN) - atualmente a terceira empresa mais valiosa do mundo atrás apenas de Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Apple (NASDAQ:AAPL) - registrou ganhos de cerca de 1% no pré-mercado. A varejista online registrou resultados resultados do primeiro trimestre melhores do que o esperado, mas também previu custos crescentes ao tentar lançar serviços de compras de um dia no mundo todo.
A Mattel (NASDAQ:MAT), a Ford (NYSE:F) e o Starbucks (NASDAQ:SBUX) - todos divulgando seus resultados após o fechamento de quinta-feira - têm ganhos no comércio de pré-mercado, enquanto American Airlines (NASDAQ:AAL), Archer-Daniels-Midland (NYSE:ADM), Goodyear Tire & Rubber (NASDAQ:GT) e Weyerhaeuser (NYSE:WY) estavam entre as empresas que divulgariam números trimestrais antes da abertura de sexta-feira.
5. Intel pressiona futuros do Dow e futuros da Nasdaq se sustentam com resultados
Os futuros dos EUA apontaram para uma abertura mista antes dos novos relatórios de lucros e dados do PIB.
Semelhante à sessão de quinta-feira, que viu a gigante industrial 3M (NYSE:MMM) reduzir o índice Dow Jones, a fraca previsão da Intel estava conduzindo a quedas no índice blue-chip.
Às 6h25, o blue chip futuros do Dow caía 50 pontos, ou 0,2%, os futuros do S&P 500 caía 5 pontos, ou 0,2%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 subia apenas 2 pontos, praticamente inalterado.
Além dos resultados do primeiro trimestre e do crescimento econômico, os mercados poderiam reagir a qualquer detalhe vindo da reunião entre o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.
Os dois líderes se reunirão em Washington, os dois países tentam elaborar um acordo comercial que dará aos agricultores americanos mais acesso ao mercado japonês, enquanto permite que Tóquio evite tarifas sobre carros exportados para os EUA.