Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 28 de junho, sobre os mercados financeiros:
1. G20 começa no Japão, mas encontros bilaterais prometem roubar os holofotes
A reunião dos líderes do G20 está em andamento em Osaka, no Japão, com foco do mercado em conversações bilaterais paralelamente ao evento principal.
Os astros principais indiscutíveis serão o presidente Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, em uma reunião bilateral que será realizada no sábado às 11h30, horário local de Osaka, ainda sexta-feira à noite, às 23h30, no horário de Brasília.
O foco do mercado será se ambos os líderes, pelo menos, concordam com uma trégua em seu atual conflito comercial, um movimento visto como essencial para fazer progresso em direção a um eventual acordo.
Os mercados de petróleo também estarão de olho em uma reunião planejada entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed Bin Salman, que, segundo um porta-voz do Kremlin afirmou esta semana, está sendo preparada para o sábado.
Os dois provavelmente discutirão se e como estender o atual acordo de corte de produção entre a OPEP e outros produtores, dos quais a Rússia é de longe a maior.
2. Mercado de ações sobe antes da reunião da Xi-Trump
Os futuros dos EUA apontaram para uma abertura maior antes do encontro entre os dois líderes mundiais. Os futuros do Dow ganhavam 62 pontos, ou 0,23% às 8h30, os futuros do S&P 500 subiam 5,12 pontos, ou 0,17%, mas o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 perdia 1,25 pontos, ou 0,02%.
O consumo e os dados de inflação para maio devem ser divulgados às 9h30 (horário de Brasília), e serão avaliados quanto ao impacto sobre a política monetária do Federal Reserve. Os mercados esperam que o Fed faça seu primeiro corte de taxa desde dezembro de 2008 na reunião de julho.
Prevê-se que os gastos pessoais tenham subido para 0,4%, apesar das expectativas de crescimento da renda pessoal terem caído para 0,3%.
O indicador de inflação preferencial do Fed, o o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), que exclui alimentos e energia, deve ter aumentado 0,2% em maio, com a taxa anual permanecendo em 1,6%.
O índice da atividade dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) de Chicago para junho será divulgado às 10h45, acompanhado pelos números sobre a percepção dos consumidores da Universidade de Michigan revisado para mesmo mês.
Na frente empresarial, a Constellation Brands (NYSE:STZ) reportará lucros antes do início, enquanto a RealReal começará a negociar após ter precificado sua oferta pública inicial em US$ 20, acima do intervalo esperado entre US$ 17- US$ 19.
Enquanto isso, as ações europeias subiam, com o Deutsche Bank (DE:DBKGn) subindo depois passar nos testes de estresse do Fed e Merlin Entertainments PLC ADR (OTC:MERLY) saltando 14% após concordar em ser comprado pela Blackstone (NYSE:BX) e pela família fundadora da Lego.
As ações asiáticas tiveram mais problemas antes da reunião Trump-Xi, com o Shanghai Composite da China recuando 0,6% e o Nikkei 225 do Japão, com queda de 0,3%.
3. Apple sob pressão enquanto diretor de design deixa empresa
As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) caíram 1% no pregão de sexta-feira, depois que a empresa anunciou que Jony Ive, seu diretor de design, está deixando a empresa.
Ive trabalhou na empresa por mais de 20 anos e foi responsável pela aparência de todos os produtos da Apple.
Segundo relatos, Ive tem planos para iniciar seu próprio negócio de design, chamado LoveFrom, que o Financial Times disse que teria a Apple como cliente.
4. Bancos espalham dinheiro depois de passar no teste do Fed
Os bancos americanos estavam programados para aumentar o sentimento nas negociações de sexta-feira depois que eles passaram nos testes de estresse do Federal Reserve (Fed), abrindo caminho para maiores dividendos.
As ações da Goldman Sachs (NYSE:GS) subiram 2,3% no comércio de pré-mercado, depois que o banco quase dobrou seu dividendo.
O Bank of America (NYSE:BAC), o JP Morgan (NYSE:JPM), o Citigroup (NYSE:C) e o Bank of New York Mellon (NYSE:BK) também viram fortes ganhos antes da abertura.
5. Boeing confirma provável atraso no retorno do 737 MAX ao serviço
As ações da Boeing (NYSE:BA) caíram quase 3% um dia antes, liderando os declínios no Dow, depois que a Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) identificou um novo problema que a Boeing terá que consertar antes que o 737 MAX possa retornar ao serviço.
Como resultado da descoberta, um funcionário da Boeing teria dito à Reuters que a empresa agora acredita que concluirá a mais recente atualização de software até setembro.
A Southwest Airlines (NYSE:LUV) disse quinta-feira que seus 737 aviões Max ficarão no chão pelo menos até o final de setembro. Em contraste, a United Airlines (NASDAQ:UAL) e a American Airlines (NASDAQ:AAL) atualmente planejam retomar os vôos no início de setembro.