Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 8 de junho, sobre os mercados financeiros:
1. Depoimento de Comey em foco
James Comey, ex-diretor do FBI, tem depoimento marcado perante a Comissão de Inteligência do Senado sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições norte-americanas de 2016 para esta quinta-feira às 11h (horário de Brasília), que marca a primeira declaração pública dele após ter sido removido do cargo no mês passado.
Comey deve ser questionado sobre as conversas nas quais o presidente Donald Trump supostamente o pressionou para interromper a investigação sobre Michael Flynn, ex-conselheiro para segurança nacional, e seus vínculos com a Rússia.
Em depoimento escrito divulgado nesta quarta-feira, Comey citou Trump por ter dito a ele que a investigação sobre a Rússia seria uma "nuvem" que prejudicava sua habilidade de atuar como presidente.
O índice dólar permanecia estável em 96,71 nas negociações do início da manhã em Nova York, não muito distante de 96,45, mínima de sete meses atingida na quarta-feira.
Investidores temem que a administração Trump possa ser ainda mais afetada por quaisquer revelações que possam surgir durante o depoimento, o que poderia enfraquecer ainda mais a já debilitada força política para a agenda econômica da Casa Branca.
2. Atenções voltadas para a reunião de política monetária do BCE
O Banco Central Europeu realizará sua reunião de política monetária em Tallinn, capital da Estônia, nesta quinta-feira, com o anúncio da política monetária previsto para as 08h45 (horário de Brasília) seguido pela entrevista coletiva do presidente da instituiçã, Mario Draghi, 45 minutos após o anúncio, às 09h30.
Sem expectativas de mudança na política monetária, agentes do mercado agora se concentram em como o banco pode alterar sua avaliação econômica e orientação de política monetária.
De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, o BCE, provavelmente elevará suas projeções de crescimento econômico na zona do euro, porém deve reduzir suas estimativas de inflação.
O euro era negociado a 1,1253 frente ao dólar, não muito longe de 1,1285, máxima de sete meses atingida no início deste mês.
3. Eleitores vão às urnas nas eleições gerais britânicas
Britânicos irão às urnas nesta quinta-feira, com eleitores preparados para escolher 650 membros da Câmara Baixa do Parlamento do qual se formará o governo. Os resultados são esperados para esta noite, após o fechamento dos mercados.
Uma enxurrada final de pesquisas de opinião nesta quarta-feira mostrava o partido Conservador da primeira-ministra Theresa May com vantagem entre 5 e 12 pontos percentuais sobre o principal opositor, o Partido Trabalhista, o que sugere que ela pode aumentar sua maioria parlamentar.
No entanto, as pesquisas eleitorais do Reino Unido tiveram um fraco histórico em comparação aos resultados das urnas, aumentando as expectativas de que o resultado das eleições possa novamente ser uma surpresa.
A libra subiu à máxima de duas semanas de 1,2978 frente ao dólar antes de cair de volta para 1,2965, pouca alteração no dia.
4. Exportações e importações em maio na China aceleram
A China divulgou exportações e importações em maio mais fortes do que se previa, conforme dados oficiais divulgados nesta quinta-feira, o que sugere que a economia está melhor do que se esperava.
As exportações subiram 8,7% em comparação ao ano anterior, acima das projeções de ganhos de 7,0%, ao passo que as importações cresceram 14,8%, superando as expectativas de 8,5% de aumento, conforme dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.
Isso deixou o país com um superávit comercial de US$ 40,81 bilhões no mês, afirmou a Administração Geral de Serviços Aduaneiros.
5. Petróleo se recupera após sofrer os piores dois dias das últimas 2 semanas
Preços do petróleo subiam nesta quinta-feira, um dia após fecharem em seu nível mais baixo em cerca de um mês após dados mostrarem que os estoques de petróleo bruto dos EUA inesperadamente aumentaram pela primeira vez em nove semanas.
O petróleo dos EUA tinha o barril negociado a US$ 46,03, uma alta de US$ 0,31 ou cerca de 0,7%. Encerrou a quarta-feira com queda de mais de 5%, após ter atingido US$ 45,65, mínima desde 9 de maio.
O petróleo Brent avançava US$ 0,34 para US$ 48,40. A referência global atingiu US$ 47,96 na sessão anterior, nível não visto desde 5 de maio.