Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 13 de janeiro, sobre os mercados financeiros:
1. China divulga pior queda das exportações desde 2009
A China divulgou uma queda das exportações de 6,1% em dezembro no comparativo anual, contribuindo para que a retração total de 2016 fique em 7,7%.
Foi a segunda queda anual seguida do país e a pior desde a crise mundial de 2009.
Ainda que as importações tenham crescido 3,1% em dezembro, superando as expectativas de avanço de 2,7%, continuaram apresentando queda de 5,5% em 2016.
Os investidores continuam preocupados com as possíveis decisões de política do presidente eleito, Donald Trump, quando assumir o cargo no dia 20 de janeiro, especialmente com a possibilidade de ele cumprir sua promessa de aumentar as tarifas sobre importações da China nos EUA.
2. Começa a temporada de divulgação de resultados trimestrais dos bancos
Nesta sexta, começa a temporada de divulgação de resultados do quarto trimestre, com os membros do Dow Jones sendo os primeiros a publicar relatórios.
Tanto o Bank of America (NYSE:BAC) quanto o JP Morgan (NYSE:JPM) estão entre as instituições financeiras, incluindo também o Wells Fargo (NYSE:WFC) e o PNC Financial (NYSE:PNC), que divulgarão os resultados antes do encerramento do pregão.
Os analistas esperam que os resultados do 4º trimestre apresentem avanço de 6,1% no comparativo anual. Espera-se que o setor financeiro do S&P registre os maiores ganhos, com um crescimento de 15,7% nos resultados.
3. Dados econômicos voltados ao consumidor americano
Quanto aos dados econômicos desta sexta, os mercados observarão a situação do consumidor nos EUA.
O Ministério de Comércio publicará os dados das vendas no varejo de dezembro às 11h30, no horário de Brasília. A expectativa geral é de que o relatório mostre que as vendas no varejo subiram 0,7% no mês passado, após apresentarem crescimento de 0,1% em novembro. Também espera-se que o núcleo de vendas registre impulsão de 0,5%, após avançar 0,2% no mês anterior.
Às 13h, a Universidade de Michigan divulgará seu número para a confiança do consumidor para janeiro, e espera-se que o nível de otimismo atinja a máxima de 12 anos.
Além do setor de varejo, os investidores também se concentrarão nos dados dos preços ao produtor de dezembro e dos estoques das empresas de novembro.
4. Petróleo recua em meio a dúvidas quanto ao cumprimento do acordo de corte
Os preços do petróleo caíram cerca de 1% nesta sexta, com fontes da Opep informando à Reuters que é improvável que alguns grandes produtores implementem totalmente os cortes acordados.
De acordo com o relatório, representantes afirmaram que um nível de conformidade de 80% seria bom e 50%, aceitável.
Os investidores também se mantiveram cautelosos, aguardando mais sinais do aumento da atividade de produção de petróleo nos EUA, no relatório semanal da Baker Hughes.
De acordo com a Baker Hughes, prestadora de serviços para a área do petróleo, na semana passada o número de plataformas de petróleo ativas nos EUA subiu para 529, apresentando aumento nominal de 4, sendo esta a décima elevação semanal seguida e estabelecendo novo patamar em mais de um ano.
O petróleo bruto americano futuro caiu 1,21%, para US$ 52,37, às 8h55, enquanto que o barril de Brent operou em queda de 1,2%, cotado a US$ 55,34.
5. Yellen otimista com economia americana
Após o fechamento do mercado nesta quinta, a presidente do Fed, Janet Yellen, mostrou otimismo com a economia dos EUA.
Apesar de seu discurso aos educadores dos EUA evitar tópicos de economia e de política monetária, Yellen respondeu, na sessão de perguntas e respostas, que o banco central dos EUA estava empenhado em manter baixa a taxa de desemprego e estável a inflação.
Ela demonstrou otimismo em relação à economia, afirmando que as coisas "vão muito bem", com o mercado de trabalho forte e o crescimento dos salários mostrando solidez.
Yellen admitiu que a inflação estava abaixo da meta de 2%, mas indicou que os números estavam se aproximando, depois de estarem em nível muito baixo.
Os mercados ainda estão de olho no primeiro aumento dos juros em junho, mas continuam céticos quanto aos três aumentos previstos pelo Fed para este ano, acreditando na possibilidade de apenas 32,3% de a estimativa se concretizar, de acordo com o Monitor das taxas de juros do Fed da Investing.com.