BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com — O Goldman Sachs (NYSE:GS) informou que agora vê uma chance de 35% de os EUA entrarem em recessão, abaixo da estimativa anterior de 45%, após um acordo entre os EUA e a China que gerou esperanças de alívio nas tensões comerciais que vinham se intensificando recentemente.
Em nota aos clientes, a corretora também elevou sua projeção para o crescimento do produto interno bruto dos EUA este ano em 0,5 pontos percentuais, para 1%.
Na segunda-feira, Washington e Pequim anunciaram que chegaram a um acordo que reduziria suas tarifas extremamente altas e pausaria as cobranças por 90 dias. As tarifas dos EUA sobre a China foram reduzidas para 30% e as tarifas de Pequim diminuíram para 10%, com ambos os lados afirmando que realizarão mais discussões comerciais no futuro.
As medidas ocorrem após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor tarifas elevadas de pelo menos 145% sobre a China, levando Pequim a responder com suas próprias tarifas retaliatórias de 125%.
Muitas corretoras responderam à crescente disputa comercial aumentando suas previsões para uma possível recessão nos EUA, refletindo alertas de economistas de que as tarifas aumentariam as pressões inflacionárias e pesariam sobre a economia em geral.
Impulsionados pelo crescente otimismo de que as tarifas podem ser menos punitivas do que se temia inicialmente, os analistas do Goldman Sachs disseram que agora esperam que o Federal Reserve corte as taxas de juros três vezes em 2025 e 2026. A primeira redução está prevista para dezembro, mais tarde do que a previsão anterior de julho, enquanto as outras duas são esperadas para março e junho do próximo ano.
"Sob nossa nova base econômica, a justificativa para cortes nas taxas muda de segurança para normalização, já que o crescimento permanece um pouco mais firme, a taxa de desemprego aumenta um pouco menos e a urgência de apoio político é reduzida", escreveram os analistas.
O Citigroup (NYSE:C), concorrente do Goldman, também adiou sua perspectiva para um próximo corte na taxa do Fed para julho, em vez de junho.
Enquanto isso, o Goldman estima que o índice de referência S&P 500 terminará o ano atual em 6.100, acima da projeção anterior de 5.900. A média encerrou na segunda-feira em 5.844,19.
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