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CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de milho negociados em Chicago fecharam em alta nesta sexta-feira, ainda com suporte de dados do Departamento de Agricultura dos EUA, que divulgou estoques finais de milho norte-americano mais apertados, e com a queda do dólar americano, segundo analistas.
O milho subiu 7,50 centavos, a US$4,9025 por bushel, seu sexto fechamento consecutivo em alta.
Na semana, o milho mais ativo ganhou 6,5%, a maior variação percentual semanal desde maio de 2023, de acordo com dados da LSEG.
O dólar se enfraqueceu em relação às principais moedas na sexta-feira, uma vez que o vai-e-vem sobre as tarifas de importação abalou a confiança dos investidores no dólar como um porto seguro, levando-o ao seu nível mais baixo em uma década em relação ao franco suíço e a uma mínima de três anos em relação ao euro.
O USDA reduziu sua estimativa para os estoques finais de milho em 2024-25 para 1,47 bilhão de bushels em um relatório mensal, de 1,54 bilhão em março.
A soja fechou em alta de 13,25 centavos de dólar, a US$10,42,25 o bushel, apoiada nos dados do relatório de oferta e demanda divulgado pelo USDA, na alta dos preços futuros do óleo de soja e na desvalorização do dólar americano, segundo analistas.
Na semana, a soja mais comercializada subiu 6,7%.
O USDA estimou os estoques de soja dos EUA em 375 milhões de bushels, em comparação com sua estimativa de março de 380 milhões e as expectativas dos analistas de 379 milhões.
O trigo fechou em alta de 17,25 centavos, a US$ 5,55,25 o bushel. Na semana, o contrato mais ativo valorizou-se 5%.
(Reportagem de Renee Hickman)