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PEQUIM (Reuters) - Os futuros do minério de ferro caíram nesta segunda-feira, com preocupações renovadas relacionadas à demanda pesando sobre o mercado, em função de restrições de produção em Tangshan, principal centro de produção de aço da China, e pela incerteza persistente sobre as tarifas comerciais dos EUA.
O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou o dia com queda de 0,68%, a 731 iuanes (US$101,92) a tonelada.
O minério de ferro de referência de agosto na Bolsa de Cingapura caiu 0,37%, para US$95,5 a tonelada.
As siderúrgicas da cidade de Tangshan, no norte da China, receberam um aviso para controle de produção relacionado à proteção ambiental, informou o provedor de informações Tangshan Baochun Data em nota em sua conta WeChat no sábado.
Algumas usinas locais realizaram manutenção em partes de seus equipamentos de sinterização, segundo o Tangshan Baochun, enquanto analistas observaram que a medida deve reduzir a demanda por minério de ferro.
Além disso, os mercados permanecem no limite à medida que o prazo dos EUA para acordos comerciais se aproxima, disseram analistas do ANZ em uma nota.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no domingo que está perto de finalizar vários acordos comerciais e que notificará outros países sobre tarifas mais altas até 9 de julho, com a previsão de que essas tarifas entrem em vigor em 1º de agosto.
O Vietnã, principal destino das exportações de aço da China, impôs uma taxa antidumping de até 27,83% sobre alguns produtos de aço da China depois que uma tarifa temporária expirou.
Entretanto, a demanda resiliente de curto prazo por minério de ferro, apoiada pelas fortes margens do aço, ajudou a limitar novas quedas nos preços.
(Reportagem de Amy Lv e Lewis Jackson)