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CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago caíram nesta sexta-feira, com a saída dos investidores do mercado e com a China negando a afirmação do presidente dos EUA, Donald Trump, de que as negociações tarifárias estavam em andamento com o principal importador de soja.
O contrato julho fechou em queda de 2,25 centavos, a US$10,59,25 por bushel.
Os investidores estavam se posicionando antes do fim de semana, saindo do mercado à medida que a incerteza sobre as tensões comerciais entre os EUA e a China aumenta, de acordo com analistas.
Trump afirmou em entrevista publicada na sexta-feira que as negociações tarifárias com a China estavam em andamento, mas Pequim negou qualquer negociação, o mais recente de uma série de sinais conflitantes sobre o progresso do que estava sendo feito para apaziguar a guerra comercial que ameaça o crescimento global.
A China isentou algumas importações dos EUA de suas tarifas de 125% e está pedindo às empresas que identifiquem produtos essenciais que precisam ser isentos de impostos, de acordo com empresas notificadas. Mas a soja americana não foi mencionada até o momento nas isenções tarifárias chinesas.
Já os contratos futuros de milho apresentaram fechamento misto, em negociações de "spread", de acordo com analistas, com os contratos próximos encerrando ligeiramente em alta e os mais distantes em baixa.
O contrato julho fechou em alta de 1,50 centavo, a US$ 4,855 por bushel. O setembro caiu 0,75 centavo para US$ 4,4575.
O clima mais seco em partes do Meio-Oeste nas próximas semanas deve acelerar o ritmo de semeadura, de acordo com o Commodity Weather Group.
O Japão está considerando importar mais milho dos EUA como parte das negociações tarifárias, de acordo com reportagens do Nikkei.
(Reportagem de Renee Hickman em Chicago)