O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, descartou a ideia de fraquezas no Deutsche Bank (NYSE:DB), dizendo que o banco se tornou "muito lucrativo" depois de modernizar seus negócios. "Não há motivo para preocupações", disse ele.
Em um sinal de nervosismo do mercado na Europa, as ações do Deutsche Bank, o maior credor da Alemanha, chegaram a cair até 14% nesta sexta-feira em Frankfurt.
A queda, que derrubou as ações de outros credores europeus, seguiu-se a um forte aumento no custo dos derivativos financeiros conhecidos como swaps de inadimplência de crédito (CDS, na sigla em inglês), que protegem os detentores de títulos contra a inadimplência do banco em suas dívidas.
Líderes da União Europeia (UE) minimizaram o risco de uma crise bancária se desenvolver a partir da recente turbulência financeira global e atingir a economia com ainda mais força do que a crise energética ligada à guerra da Rússia na Ucrânia.
Após uma reunião em Bruxelas, os chefes de governo da UE disseram que os credores na Europa estão em boa saúde e em posição de resistir a uma combinação de aumento das taxas de juros e desaceleração do crescimento econômico.
"O sistema bancário está estável na Europa", afirmou Scholz a repórteres após a cúpula.
Já o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, disse: "No geral, acho que estamos em boa forma."
O premiê da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, por sua vez, disse que o sistema bancário na Europa "está estável e robusto" e também afirmou estar "absolutamente confiante sobre a estabilidade e a robustez dos bancos gregos". Fonte: Associated Press.