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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 09.09.2020, 07:35
Atualizado 09.09.2020, 08:57
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Por Geoffrey Smith 

Investing.com -- As ações dos EUA devem dar um salto na abertura, após as piores perdas em um dia em meses, mas Lululemon e Slack enfrentam pressões iniciais após seus relatórios na noite de terça-feira. AstraZeneca interrompe o teste de seu medicamento Covid-19.

E os EUA e a Opep dão seus dois centavos no mercado de petróleo antes que o American Petroleum Institute atualize os estoques.

Aqui está o que você deve observar nos mercados financeiros na quarta-feira, 10 de setembro.

1. Ações devem saltar após a liquidação tecnológica

Os mercados de ações dos EUA devem saltar na abertura após a liquidação liderada pelas ações de tecnologia na terça-feira, que colocou o Nasdaq Composite firmemente no território de correção.

Às 8h36 (horário de Brasília), o contrato futuro do Nasdaq 100 subia 166 pontos, ou 1,5%, enquanto o contrato S&P 500 subia 0,6% e o contrato futuro Dow 30 subia 110 pontos, ou 0,4%.

O Nasdaq Composite caiu mais de 4,1% na terça-feira em meio a um rápido desenrolar das posições especulativas tomadas sobre a Tesla (NASDAQ:TSLA) e as ações de tecnologia de grande capitalização durante o verão no hemisfério norte. A Tesla tinha alta de 6,9% no pré-mercado após uma queda de 21% - sua pior perda em um dia - na terça-feira. As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) estavam em vias de recuperar cerca de metade de suas perdas, começando 3,6% mais altas. As ações da Microsoft (NASDAQ:MSFT) subiam 2,2%.

2. Ásia cai, Europa sobe

Os mercados globais novamente seguiram caminhos separados, com os mercados japonês, coreano e chinês caindo fortemente, enquanto os europeus subiram.

Como os EUA, a China também testemunhou um mercado em alta especulativo, impulsionado pelo varejo, desde março, que agora parece que está começando a se desfazer: o CSI 300 caiu 2,3%. O Nikkei japonês também caiu, 1,1%, com o Softbank - cujas pesadas compras de opções alimentaram a alta do verão nos EUA - caindo 2,9%.

Em contraste, os mercados europeus estavam todos em alta. Novamente, isso foi em função de ter acompanhado a queda dos EUA no comércio da tarde de terça-feira. O euro se estabilizou ligeiramente acima de US$ 1,1750.

3. Testes da AstraZeneca

A AstraZeneca (LON:AZN) disse que interromperá os testes clínicos de fase 3 da vacina que está desenvolvendo para tratar o vírus da Covid-19, no que descreveu como uma etapa de "rotina" após uma reação adversa inexplicada em um único paciente.

A droga, que está sendo desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, foi amplamente considerada uma das primeiras a ficarem disponíveis no próximo ano. É o primeiro revés significativo para qualquer uma das principais vacinas candidatas e um lembrete de como o processo de autorização de medicamentos pode ser incerto.

A notícia tem como pano de fundo uma discussão acalorada sobre a possível politização do processo de aprovação nos EUA. As ações da AstraZeneca caíam 1,4% em Londres, enquanto as de algumas de suas rivais - como Pfizer (NYSE:PFE), Biontech (NASDAQ:BNTX) e Johnson & Johnson (NYSE:JNJ), subiam modestamente.

4. LuluLemon?

Uma ação de tecnologia que não está saltando no pré-mercado é o aplicativo de mensagens Slack (NYSE:WORK), que teve uma queda de 16% após publicar um balanço decepcionantes depois do fechamento da terça-feira (o mercado teve a graça de não vendê-lo durante a sessão regular).

A empresa registrou vendas recordes e aumentou sua projeção para o ano, mas os resultados ainda ficaram aquém das expectativas.

Outra ação que não está se recuperando é a Lululemon Athletica (NASDAQ:LULU), embora seus resultados trimestrais divulgados na terça-feira tenham superado as previsões dos analistas com folga, pois movimentaram as vendas de equipamentos e aulas de ioga online de forma mais tranquila do que o esperado.

5. Petróleo

Os preços do petróleo se recuperaram durante a noite com o retorno de um grau de estabilidade aos ativos de risco. Às 8h36, os futuros do petróleo dos EUA subiam 1,6%, a US$ 37,35 o barril, embora ainda esteja claramente abaixo da faixa de US$ 40 - US$ 45 a que o mercado se acostumou durante os últimos meses.

Os futuros do Brent subiam 1% a US$ 40,16, após ser negociado abaixo de US$ 40 na noite de terça-feira.

Mais tarde na quarta-feira, o governo dos EUA publicará suas previsões para a energia no curto prazo, enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo divulgará seu relatório mensal do mercado de petróleo.

A estimativa do American Petroleum Institute sobre o fornecimento de petróleo bruto dos EUA também é esperado às 17h30.

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