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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 16.03.2023, 08:42
Atualizado 16.03.2023, 08:41
© Reuters.

Por Geoffrey Smith e Jessica Bahia Melo

Investing.com - O Banco Nacional da Suíça entrega ao Credit Suisse (SIX:CSGN) uma tábua de salvação de US$ 54 bilhões, causando uma forte recuperação em suas ações e títulos e trazendo um suspiro de alívio aos mercados globais de ações. O Banco Central Europeu tem que decidir se pode ou não continuar com seus planos de aumento de 50 pontos-base nas taxas de juros da zona do euro. A pesquisa de negócios do Fed da Filadélfia e as reivindicações semanais de seguro-desemprego fornecerão uma verificação cruzada contra um enfraquecimento significativo nas vendas no varejo e na inflação dos preços ao produtor. A nova administração da FTX diz que Sam Bankman-Fried e seus amigos drenaram mais de US$ 3 bilhões da FTX - e isso antes do que eles gastaram com políticos americanos e propriedades de luxo nas Bahamas. E os preços do petróleo saltam de novos mínimos. No Brasil, crise do Credit repercute, mas analistas reforçam resiliência do sistema bancário local.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quinta-feira, 16 de março.

1. Credit Suisse recebe US$ 54 bilhões

O Swiss National Bank concedeu ao Credit Suisse uma linha de crédito de US$ 54 bilhões, reforçando a confiança no credor abalado. Em comunicado conjunto, o SNB e o regulador suíço FINMA disseram que o banco tem capital e liquidez suficientes para sobreviver e disseram que não deve haver risco de contágio da volatilidade observada no setor bancário dos EUA na última semana.

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As ações do Credit Suisse reverteram quase completamente sua queda recorde de um dia que havia feito na quarta-feira, depois que seu maior acionista, o Saudi National Bank, disse que não comprometeria mais ações com a instituição suíça. O presidente do Saudi National Bank rebateu seus comentários durante a noite, dizendo à CNBC que o banco estava "bem" e não precisava de mais capital de qualquer maneira.

Os mercados de ações europeus também se recuperaram, acalmando os temores de que o CS infectasse o resto do setor bancário europeu, mas os futuros dos EUA e os mercados asiáticos ainda não se impressionaram.

2. Crise bancária repercute no Brasil

A repercussão da crise no Credit Suisse continua também no mercado brasileiro. Representantes do banco no país tentaram acalmar os clientes locais, afirmando ter estrutura de capital sólida. O Credit Suisse atua no Brasil desde 1959, em áreas como private banking & wealth management e gestão de recursos, abertura de capital, fusões e aquisições, entre outras.

Na visão de analistas consultados pelo Investing.com Brasil, é difícil que a situação contagie o sistema bancário brasileiro, apenas se houver uma crise generalizada, o que avaliam ser difícil. “O sistema financeiro brasileiro, pelo menos o tradicional, é sempre mais sólido do que em outros lugares”, reforça o economista André Perfeito. Com o anúncio de que o Banco Central suíço deve oferecer auxílio financeiro ao Credit Suisse, o assunto deve continuar a dominar os holofotes.

Às 9h06 (de Brasília), o Ibovespa Futuros recuava 0,01%.

3. Dilema do BCE e dados nos EUA

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Os problemas do Credit Suisse criam um dilema agudo para o Banco Central Europeu, que divulgará suas últimas decisões políticas às 10h15. O BCE havia sinalizado anteriormente a intenção de aumentar suas taxas principais em 50 pontos-base e aumentá-las ainda mais nas reuniões subsequentes.

Pelo menos, a segunda metade dessa orientação agora parece discutível. A grande questão agora é se ele seguirá em frente como planejado ou interromperá suas altas para deixar a volatilidade atual passar, ou seguir um curso entre essas duas opções com uma alta de 25 pontos base.

Por um lado, a inflação ainda está bem acima de sua meta de 2%, e suas novas previsões devem mostrar que permanecerá assim por mais dois anos. Por outro, os funcionários do banco estarão dolorosamente cientes de seu erro ao entrar na crise financeira de 2008, tornando-a pior do que teria sido.

Já os mercados de ações dos EUA devem abrir em baixa, com a aversão ao risco ainda dominante antes do movimento do BCE. Parece que a linha de crédito do SNB para o Credit Suisse não será suficiente para acalmar os nervos sobre as perspectivas para os bancos regionais dos EUA: First Republic, PacWest Bancorp e Zions Bancorporation (NASDAQ:ZION).

Às 9h07 (de Brasília), os futuros do Dow Jones caíram 0,34%, enquanto os futuros do S&P 500 caíram 0,23%. No entanto, o Nasdaq 100 Futures estava ligeiramente mais alto. Meta e Snap (NYSE:SNAP) continuam ganhando com as notícias de que os EUA se preparam para forçar a venda do aplicativo de vídeo viral TikTok por motivos de segurança nacional, enquanto a Adobe subiu depois de dar forte guidance para o atual trimestre e ano no final da quarta-feira.

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Após o enfraquecimento acentuado da inflação dos preços ao produtor e das vendas no varejo em fevereiro, relatado na quarta-feira, haverá interesse adicional na pesquisa de negócios do Federal Reserve da Filadélfia, prevista para sair às 9h30. Ao mesmo tempo, também haverá dados semanais de pedidos de seguro-desemprego e dados de fevereiro para início de habitação e licenças de construção.

A Dollar General já reportou dados que falharam nas previsões, enquanto a Williams-Sonoma e a FedEx relatam após o fechamento.

4. Desvios na FTX

Sam Bankman-Fried e seu círculo íntimo desviaram US$ 3,2 bilhões da exchange de criptomoeda sFTX antes de seu colapso em novembro, de acordo com novos documentos divulgados na quarta-feira pelos administradores de falências da empresa. Bankman-Fried sozinho recebeu US$ 2,2 bilhões, enquanto seus associados mais antigos, Nishad Singh e Gary Wang, receberam mais de US$ 800 milhões juntos. Pena da pobre Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda Research, que foi enganada com insignificantes US$ 6 milhões.

Os números não incluem o dinheiro que a própria FTX gastou em propriedades de luxo nas Bahamas e em doações políticas nos EUA e em outros lugares, disse o documento. John Ray e sua equipe ainda estão tentando recuperar o que é recuperável, mas disseram que não há garantia de que o dinheiro possa ser recuperado.

5. Recuperação modesta do petróleo

O Petróleo WTI Futuros recuperou fracamente de uma baixa de 16 meses após a ação do Banco Nacional Suíço para apoiar o Credit Suisse, mas as preocupações com a economia global estão impedindo qualquer recuperação séria.

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Às 9h08, os contratos futuros de petróleo dos EUA caíam 0,33% no dia, para US$ 67,83, tendo atingido anteriormente uma mínima de US$ 65,65 o barril. O Brent caiu 0,27%, para US$ 73,89 o barril. A medida refletiu em parte uma flexibilização dos prêmios de risco geopolítico, após a decisão do Irã de restabelecer relações diplomáticas com a Arábia Saudita no início desta semana sob um acordo mediado pela China. Sob esse acordo, o Irã interromperá o envio de armas secretas para os rebeldes houthis no Iêmen, informou o Wall Street Journal.

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