Alerta do Balanço de Nvidia: Por que nossa estratégia por IA ainda se posiciona na açãoLeia Mais

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 13.04.2023, 06:16
© Reuters
USD/BRL
-
LCO
-
ESZ24
-
CL
-
1YMZ24
-
NQZ24
-
DAL
-
9984
-
BABA
-
SFTBY
-
9988
-

Por Peter Nurse e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- O Federal Reserve colocou a ideia de uma recessão novamente na agenda, e os investidores estudarão os preços ao produtor e as reivindicações de desemprego para obter mais pistas sobre a saúde da economia dos EUA. Em outro lugar, as ações do gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba caíram após um relatório que afirma que a Softbank está prestes a despejar a maior parte de sua participação. Em agenda na China, o presidente brasileiro participa da posse da presidência do Banco dos Brics e defende transações comerciais sem usar o dólar.

Aqui está o que você precisa saber nesta quinta-feira, 13.

1. Recessão em pauta

Sinais de que Inflação nos Estados Unidos está esfriando proporcionou aos investidores um impulso na quarta-feira, mas muito dessa boa vontade evaporou após a ata da última reunião do Federal Reserve mostrar que os formuladores de políticas agora esperam uma "recessão leve" este ano.

Os funcionários do Fed expressaram preocupação com a saúde dos bancos regionais do país, sugerindo que os próximos passos poderiam depender das condições de crédito.

Entretanto, é importante lembrar que a última reunião do Fed foi realizada quando a crise bancária em grande parte desencadeada pelo colapso do Silicon Valley Bank estava em pleno fluxo, e as condições estão menos estressadas agora.

Os grandes relatórios de ganhos bancários dos EUA, a partir de sexta-feira, serão estudados ainda mais cuidadosamente do que antes, mas antes disso vêm mais dados sobre a inflação na forma de preços ao produtor, que devem ser moderados a partir da mesma época do ano passado, e pedidos de desemprego, que devem ser mais altos do que na semana anterior.

Os futuros dos EUA foram negociados marginalmente mais altos na quinta-feira, já que os investidores digeriram os preços de resfriamento ao consumidor, bem como a possibilidade de uma recessão no final do ano.

Às 8h03 (de Brasília), o contrato Dow futuros ganhava 0,02%, S&P 500 futuros 0,09%, e Nasdaq 100 futuros subia 0,18%.

Os investidores têm mais dados sobre inflação para estudar na quinta-feira na forma de preços ao produtor em março, bem como reclamações semanais de desemprego, mas a atividade pode ser limitada antes do início da temporada de ganhos trimestrais na sexta-feira, com os principais bancos assumindo a liderança.

Em outros lugares, a Delta Air Lines (NYSE:DAL) deve reportar seus números trimestrais, e os analistas escutarão o que a companhia aérea diz sobre custos de mão-de-obra e combustível e demanda de viagens.

2. Alibaba cai com o relatório da venda de participações Softbank

As ações do Alibaba (HK:9988) (NYSE:BABA) caíram drasticamente na Ásia no início da quinta-feira depois que um relatório no Financial Times indicou que o SoftBank (TYO:9984) (OTC:SFTBY) planeja abandonar quase toda sua participação no gigante chinês do comércio eletrônico.

A casa de investimentos japonesa lutou com uma grave queda em sua participação em tecnologia durante o ano passado, e anteriormente usou sua participação em Alibaba para gerar caixa. Ela já gerou pouco mais de US$ 7 bilhões com as vendas de ações da Alibaba este ano, após uma venda recorde de US$ 29 bilhões em 2022.

Este novo movimento deixaria a Softbank com uma participação em Alibaba de menos de 4%, tendo em certo ponto controlado até 34%.

O anúncio feito pela Alibaba no mês passado de planos para dividir o enorme conglomerado em seis unidades havia sido bem recebido, aumentando o preço de suas ações após a prolongada fraqueza causada por cerca de dois anos de intenso escrutínio regulatório por parte do governo chinês.

3. As exportações da China registram aumento surpresa

As exportações chinesas aumentaram inesperadamente no mês passado, oferecendo o otimismo de que a segunda maior economia do mundo pode se recuperar rapidamente das restrições causadas pela severa política de Covid zero do país.

As Exportações em março subiram 14,8% em relação a um ano atrás, quebrando cinco meses consecutivos de queda, com as autoridades chinesas citando a crescente demanda por veículos elétricos para o salto surpresa.

Os investidores agora procuram ver como esta melhoria será sustentável, dada a desaceleração econômica esperada nos principais mercados de exportação dos EUA e da União Europeia no segundo semestre do ano.

4. Petróleo no aguardo do relatório mensal da OPEP

Os preços brutos são negociados em baixa na quinta-feira, com o Fed falando sobre uma possível recessão tirando a vantagem do recente comício.

Às 8h04 (de Brasília), os preços futuros do petróleo dos EUA caíram 0,58% a US$82,78 por barril, enquanto o contrato Brent caiu 0,63% a US$86,78 por barril.

A proximidade com a liberação do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo também alertou para a cautela.

Isto deve ser feito mais tarde na sessão e espera-se que forneça mais pistas sobre a demanda e oferta de petróleo bruto após o cartel ter inesperadamente cortado a produção no início deste mês.

Ambos os índices de referência subiram 2% na quarta-feira para seu ponto mais alto em mais de um mês, já que o arrefecimento dos dados da inflação nos Estados Unidos estimulou as esperanças de que o Federal Reserve deixasse de subir taxas de juros.

Os traders ignoraram em grande parte um aumento inesperado nos inventários  no petróleo bruto dos EUA, já que a maior parte deste aumento foi impulsionado por uma liberação da Reserva Estratégica de Petróleo.

5. Lula na China

Em agenda na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se afastou de temas polêmicos para o gigante asiático, como direitos humanos, geopolítica mundial e a situação de Taiwan, considerada pelos chineses como parte de seu território. O petista defendeu que as transações comerciais realizadas entre os dois países que fazem parte dos Brics não sejam realizadas em dólar.

Lula participou da posse da ex-presidente Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics, que é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o presidente, “o sonho de criar os Brics era para um instrumento de desenvolvimento, que certamente será forte, na perspectiva de beneficiar os países”, disse no Twitter.

Lula ainda visitou o centro de desenvolvimento de tecnologia da Huawei, que fornece tecnologia 4G e 5G para o Brasil. A companhia foi considerada inimiga pelo governo dos Estados Unidos e teve atuação considerada de alto risco para a segurança nacional americana por supostamente permitir espionagem chinesa.

“A empresa fez uma apresentação sobre 5G e soluções em telemedicina, educação e conectividade. Um investimento muito forte em pesquisa e inovação”, completou Lula na rede social.

Às 8h04 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,37% no pré-mercado.

O que o Brasil pretende conquistar no encontro com Xi Jinping? Saiba mais no vídeo abaixo:

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.