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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 11.05.2023, 07:02
Atualizado 11.05.2023, 07:57
© Reuters.
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Um novo lote de dados econômicos oferece uma visão adicional do quadro de inflação dos EUA. Enquanto isso, o principal serviço de streaming da Disney é atingido por um êxodo de assinantes e a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, emite outro alerta sobre o impasse do teto da dívida. No Brasil, expectativa para balanço da Petrobras.

1. Futuros estáveis antes de novos dados sobre inflação e mercado de trabalho

Os futuros das ações dos E.U.A. apontaram para uma ligeira alta nesta quinta-feira, mas oscilaram em torno da linha plana, com os investidores aguardando a divulgação de novos dados que devem fornecer mais detalhes sobre a situação da inflação na maior economia do mundo.

Às 7h53 (de Brasília), o contrato Dow futuros estava estável, o S&P 500 futuros era negociado 0,22% mais alto, e o Nasdaq 100 futuros ganhava 0,26%.

Os principais índices registraram um fechamento misto na quarta-feira, depois que os dados de preços ao consumidor mostraram que o crescimento dos EUA diminuiu marginalmente em abril, mas ainda estava bem acima da meta de 2% do Federal Reserve. No entanto, a desaceleração ajudou a reforçar as expectativas de que o Fed faria uma pausa no longo ciclo de aumento da taxa de juros em sua próxima reunião de política monetária, em junho.

Mais clareza sobre as perspectivas para a inflação é esperada ainda hoje, na forma do mais recente índice de preços ao produtor (veja abaixo). Os novos números semanais do pedidos de auxílio-desemprego também podem dar uma ideia de outra área de preocupação para o Fed: a força do mercado de trabalho dos E.U.A.

Os economistas projetam que o índice de preços ao produtor - uma medida da inflação no atacado - mostrará um aumento mensal de 0,3% em abril, em comparação com uma queda surpreendente de 0,5% em março.

Porém, em uma base anual, espera-se que o índice aumente 2,4%, arrefecendo em relação ao mês anterior, quando o indicador desacelerou para seu menor aumento anual desde janeiro de 2021.

Caso essa previsão se concretize, ela poderá dar mais credibilidade à narrativa emergente de que o Fed pode se dar ao luxo de interromper (mesmo que temporariamente) sua agressiva campanha de aperto de políticas.

2. Expectativa para primeiro balanço da Petrobras na terceira gestão de Lula

A Petrobras (BVMF:PETR4) reporta nesta quinta-feira, 11, seu balanço do primeiro trimestre deste ano, com expectativa de diminuição nos lucros com a queda nas cotações do petróleo e incertezas a respeito das políticas de investimentos e de distribuição de proventos, que vendo sendo criticadas pelo governo federal, principal acionista da companhia.

“Nesse trimestre, os dados vão ser mais fracos, tanto para a empresa quanto para outras, com impactos na receita e no lucro”, reforça Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

balanço petrobras

Esse é o primeiro relatório financeiro que deve ser apresentado pela estatal desde o início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde a campanha eleitoral, o presidente vem criticando a estratégia de remuneração que, segundo o presidente, beneficiariam o acionista, em detrimento da execução de novos investimentos. “Caso a Petrobras mantenha a estratégia de distribuição, o pagamento seria bem elevado e a ação deve reagir bem”, avalia Mateus Haag, analista da Guide Investimentos, ao ponderar que não está tão otimista sobre o tema.

A média das projeções de lucro por ação (LPA) de analistas compiladas pelo InvestingPRO aponta para um valor de R$2,06 para o resultado do primeiro trimestre deste ano, enquanto a receita é estimada em R$135,3 bilhões.

Às 7h53 (de Brasília) as ADRs da Petrobras (NYSE:PBR) subiam 0,72% na pré-abertura, a US$11,19.

O ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 2,18%, a R$27,71.

3. O BoE enfrenta uma inflação teimosa

Do outro lado do oceano, o Banco da Inglaterra está realizando sua última reunião de definição de políticas, com a expectativa de que os formuladores de políticas aprovem o 12º aumento consecutivo dos custos de empréstimos.

Os economistas apostam amplamente que o Banco Central Europeu deve elevar as taxas em mais 25 pontos-base, seguindo os passos do Fed e do Banco Central Europeu.

As projeções levariam as taxas de juros do Reino Unido ao seu nível mais alto desde 2008, já que o BoE tenta desesperadamente trazer o altíssimo crescimento dos preços de volta à Terra. O índice de preços ao consumidor no país aumentou em uma taxa anualizada de 10,1% em março, acima de qualquer outra grande economia, embora o BoE preveja que a inflação desacelerará acentuadamente até o final do ano.

4. Assinantes abandonam o Disney+

As ações da Walt Disney Company (NYSE:DIS) caíram mais de 5% nas negociações do pré-mercado, depois que a gigante do entretenimento divulgou a maior queda trimestral já registrada no número de assinantes de seu principal serviço de streaming, o Disney+.

Quatro milhões de clientes deixaram o serviço no período de janeiro a março, elevando o total de assinantes para 157,8 milhões. A perda dos direitos de transmissão dos jogos de críquete da Premier League indiana foi citada como um dos principais motivos das deserções.

Os aumentos de preços também convenceram os assinantes a abandonar o serviço, embora a medida tenha ajudado o Disney+ a gerar um prejuízo de US$ 659 milhões em três meses, o que representou uma melhora em relação ao declínio de US$ 1 bilhão registrado no trimestre anterior.

Os analistas se preocuparam com o que o êxodo poderia significar para a capacidade da divisão de registrar lucro diante da concorrência acirrada de rivais como a Netflix (NASDAQ:NFLX) e a Amazon (NASDAQ:AMZN).

5. Yellen alerta sobre o "impensável"

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, emitiu mais um alerta terrível sobre o que aguarda o país se os legisladores não conseguirem chegar a um acordo para elevar o limite de empréstimo de US$ 31,4 trilhões.

Em discurso no Japão antes de uma reunião dos ministros das finanças do G7, Yellen disse que um calote dos EUA em suas obrigações de dívida poderia levar a "consequências terríveis" que prejudicariam as credenciais de liderança de Washington e afetariam a economia global.

"Acho que isso deve ser considerado por todos como algo impensável", acrescentou.

Apesar dos sentimentos de Yellen, o presidente dos EUA, Joe Biden, e os líderes republicanos no Congresso parecem não estar mais próximos de encerrar seu impasse, com os dois lados em desacordo sobre os planos de gastos federais.

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