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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 30.04.2020, 07:28
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Por Geoffrey Smith 

Investing.com -- Os lucros das empresas de tecnologia animam ainda mais os investidores.

O Banco Central Europeu encerra dois dias de política monetária com manutenção da taxa de juros, e o PIB da zona do euro contra mais de 3%.

A Royal Dutch Shell reduz seus dividendos pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. A AIE diz que a demanda de energia cairá 6% este ano - mas as emissões de CO2 cairão ainda mais. 

E há os dados semanais de reivindicações de desemprego nos EUA. 

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quinta-feira, 30 de abril.

1. Boom das empresas de tecnologia

As potências do Vale do Silício continuaram produzindo resultados mais fortes do que o esperado após o fechamento do mercado na quarta-feira.

As ações do Facebook subiram 8% depois que a atualização trimestral mostrou que os gastos com publicidade se estabilizaram em abril, embora a taxas mais baixas, já que os jogos e outras empresas focadas em ficar em casa tiraram vantagem do aumento no tempo de exibição do usuário.

A Microsoft (NASDAQ:MSFT) também relatou um aumento de 15% nas vendas e um lucro líquido de US$ 10,75 bilhões, impulsionado em grande parte pela crescente demanda por seu serviço de computação em nuvem do Azure.

A Tesla (NASDAQ:TSLA) também relatou um lucro surpresa de US$ 1,24 por ação, em comparação com as previsões de uma perda de US$ 0,28, aumentando suas ações em 8%. No entanto, os resultados foram mais notáveis ​​pelo discurso do CEO Elon Musk contra as medidas de bloqueio, que ameaçam manter a única fábrica americana da empresa fechada até maio. A empresa não divulgou seu guidance para o restante do ano.

Amazon (NASDAQ:AMZN) e Apple (NASDAQ:AAPL) encerram a temporada de balanço para as gigantes tecnológicas após o fechamento do mercado.

2. BCE mantém taxa de juros em meio ao caos econômico e pandêmico

Foi a vez da Europa de divulgar os dados econômicos sombrios, enquanto o Banco Central Europeu encerrou sua reunião política monetária regular na manhã desta quinta-feira.

O BCE manteve a principal taxa de juros da zona monetária em -0,5% e não incrementou plano de compra de ativos de 750 bilhões de euros anunciados em março para combater os efeitos da pandemia. Mas, relaxou condições dos programas de financiamento e promoção de liquidez da instituição.

A economia da zona do euro contraiu 3,8% em relação ao trimestre anterior, segundo dados do Eurostat. Esse é um declínio muito maior que o equivalente nos EUA (que foi anualizado, e não no QoQ), porque os países da zona do euro foram mais rápidos em impor medidas de bloqueio.

O PIB da França caiu 5,8% - o pior desde a Segunda Guerra Mundial -, enquanto a Espanha caiu 5,2% - ambos declínios muito maiores do que o esperado. A Itália caiu 4,7%.

Enquanto isso, os números de desempregados da Alemanha aumentaram modestos 373.000. Isso ocorre porque as empresas alemãs correram para se beneficiar de um programa de subsídio do governo. Mais de 10 milhões de trabalhadores foram matriculados no chamado esquema Kurzarbeit (trabalho de curta duração )em abril - embora nem todos tenham realmente o utilizado, disse Oliver Rakau, da Oxford Economics.

3. Ações devem abrir mistas; pedidos de seguro-desemprego, McDonald's, e Comcast são esperados

As bolsas de valores dos EUA devem abrir de mistas, após operar em alta durante a madrugada e da sólida alta na quarta-feira com a retórica tranquilizadora do Federal Reserve e a sinais de progresso na busca de um medicamento capaz de tratar o vírus Covid-19. Balanços e decisão de política monetária do BCE elevaram a cautela.

Às 9h12 o contrato futuro do Dow Jones 30 perdia 119 pontos, ou 0,48%, enquanto o contrato futuro do S&P 500 caía 0,46% e o futuro do Nasdaq 100 tinha leve alta de 0,26%, beneficiado pelos lucros acima do esperado das empresas de tecnologia.

Além dos gigantes da tecnologia Amazon e Apple, antes da abertura foram e serão divulgados balanços de Visa, McDonald's, Comcast, ConocoPhillips (NYSE:COP), Kraft Heinz e Altria, entre outros.

4. Dia histórico para a Shell

A Royal Dutch Shell cortou seu dividendo trimestral de 47 para 16 centavos de dólar por ação - é a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial que a empresa deu esse passo. A medida assume implicitamente que a empresa não poderá gerar o tipo de retorno no futuro ao qual seus investidores estão acostumados.

O CEO da Shell, Ben van Beurden, disse que o corte foi uma "redefinição" da política de dividendos. A empresa registrou uma queda de 46% no lucro subjacente e espera que o pior esteja por vir, pois é forçada a diminuir a produção.

É um sinal óbvio para outros gigantes, que até agora resistiram a dar o mesmo passo. A Shell já havia suspendido seu programa de recompra de ações.

5. Energia renovável é o ponto positivo da crise do petróleo

A demanda global de energia deve contrair 6% este ano como resultado da pandemia de Covid-19, informou a Agência Internacional de Energia.

Espera-se que a demanda por petróleo caia cerca de 9%, em média, diminuindo o consumo para uma mínima de oito anos. Também é provável que a demanda por carvão e gás seja atingida por uma magnitude semelhante.

O ponto positivo, segundo a AIE, é que as emissões globais de dióxido de carbono também devem cair 8%, enquanto a eletricidade renovável será a única fonte de energia a mostrar crescimento tanto na oferta quanto na demanda.

Os contratos futuros do petróleo dos EUA subiam 15,47%, para US$ 17,39 por barril, com o preço do mercado refletindo o menor excesso nos estoques de curto prazo projetados até o início desta semana, enquanto os futuros do Brent subiam 9,33%, para US$ 26,49 por barril.

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