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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 11.09.2023, 08:00
© Reuters
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Por Scot Kanowsky e Marianne Paim

Investing.com -- Os principais dados sobre a inflação dos EUA no final desta semana são importantes, com os investidores esperando que os números ajudem a esclarecer as incertezas sobre a trajetória da taxa de juros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para o restante de 2023. Na China, Alibaba anuncia uma inesperada mudança na liderança antes de uma reestruturação planejada da empresa em expansão.

No Brasil, além da agenda no Congresso, o destaque está para a ida de Lula ao encontro do G20 e que busca encontrar equilibro entre os membros do grupo.

CONFIRA: Calendário econômico completo do Investing.com

1. Futuros apontam para cima

Os futuros das ações dos EUA entraram no verde nesta segunda-feira, ampliando os ganhos obtidos na última sessão da semana anterior, com os investidores aguardando a divulgação de uma série de novos dados econômicos nos próximos dias.

Às 7h50 (horário de Brasília), o contrato Dow futuros subia 0,21%%, o S&P 500 futuros ganhava 0,40%, e o Nasdaq 100 futuros subia 0,59%.

Na sexta-feira, o índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average subiu 0,2%, enquanto o índice de referência S&P 500 e o índice de alta tecnologia Nasdaq Composite subiram cerca de 0,1%. Entretanto, durante toda a semana de negociações, todos os três principais índices terminaram em baixa.

As atenções agora se voltam para uma série de divulgações econômicas dos E.U.A. no final desta semana, com os investidores esperando que os números forneçam algumas pistas sobre o caminho da política monetária do Fed. Dados recentes sugeriram que a maior economia do mundo permaneceu resistente, apesar de um aumento de quase um ano e meio nas taxas de juros, alimentando algumas apostas de que o Fed poderá realizar outro aumento este ano.

2. Os números de inflação ao consumidor dos EUA serão a manchete da semana

O índice preços ao consumidor estará no centro das atenções nesta semana, já que os formuladores de políticas do Fed e os mercados estão atentos a sinais de que a inflação está se arrefecendo e voltando à meta de 2% do Fed.

Os economistas esperam que o Índice anual de preços ao consumidor (CPI) tenha se acelerado para 3,6% em agosto, de 3,2% no mês anterior, devido, em parte, a um recente salto nos custos de energia. Em uma base mensal, espera-se que a inflação tenha aumentado para 0,6%, após um aumento de 0,2% em julho. Estima-se que o núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e combustíveis, tenha desacelerado para 4,3% anualmente e se mantido estável em 0,2% mensalmente.

Após a divulgação do IPC na quarta-feira, as autoridades do Fed terão dois meses distintos de dados de preços ao consumidor para analisar antes da reunião de política monetária de 19 e 20 de setembro. O banco central dos EUA, que prometeu ser "dependente de dados" antes da reunião, deve manter os custos de empréstimos inalterados em uma faixa de 5,25% a 5,50%.

Para completar o quadro da inflação nesta semana, será publicado o último relatório mensal índice de preços ao produtor, enquanto os números do vendas no varejo na quinta-feira podem esboçar um quadro de gastos do consumidor.

CONFIRA: Cotação dos principais índices globais

3. O CEO demissionário do Alibaba (HK:9988) deixa o cargo de chefe da unidade de nuvem

Daniel Zhang, ex-CEO da Alibaba, deixou o cargo de chefe de sua divisão de nuvem, surpreendendo muitos observadores que esperavam que ele comandasse a unidade após o desmembramento planejado do império empresarial chinês.

Em um comunicado, Alibaba disse que Eddie Yongming Wu assumirá o cargo de presidente e CEO interino da divisão e também assumirá o cargo de CEO do grupo como um todo. As ações listadas em Hong Kong da Alibaba caíram após o anúncio.

No início deste ano, Alibaba disse que Zhang deixaria o cargo de CEO da empresa como parte de um plano para dividir seus negócios principais em seis entidades separadas. Zhang teria a intenção de liderar a unidade de nuvem, que também deve buscar uma listagem separada.

A empresa observou que ainda pretende levar adiante a proposta de cisão de seu Alibaba Cloud Intelligence Group sob uma equipe de gerenciamento separada.

CONFIRA: Acompanhe os principais índices e ações dos mercados da China

4. O renminbi se recupera; o iene sobe

O renminbi da China se recuperou de uma mínima de 16 anos em relação ao dólar na segunda-feira, depois que o banco central da China definiu uma taxa de câmbio diária inesperadamente forte para o ponto médio, sugerindo o quanto os formuladores de políticas do país ficaram desconfortáveis com a recente fraqueza da moeda.

O Banco Popular da China colocou sua taxa de ponto médio, que define uma faixa de negociação de 2% em torno do iuan, em 7,2148 por dólar, muito acima das previsões do mercado.

Nos últimos meses, o PBOC vem estabelecendo taxas de orientação diárias mais firmes do que o previsto para ajudar a sustentar a moeda. Os reguladores financeiros da China disseram na segunda-feira que ainda estavam "confiantes" de que poderiam ajudar a trazer estabilidade ao yuan, depois que ele caiu para seu nível mais baixo em relação ao dólar desde 2007, no final da semana passada.

Em outros lugares, o iene do Japão esteve entre os melhores desempenhos na Ásia hoje, impulsionado por comentários do diretor do Banco do Japão, Kazuo Ueda, que gerou esperanças de um aperto na política.

Ueda disse a um jornal local que o BOJ poderia ter dados suficientes até o final do ano para determinar se as taxas devem permanecer abaixo de zero. Ele acrescentou que o crescimento dos salários também se recuperou um pouco no país, aumentando a especulação de que o banco central do Japão pode estar chegando ao fim de uma era de quase uma década de taxas de juros negativas.

CONFIRA: Cotação das principais taxas de câmbio

5. Desafios de Lula na ida ao G20

As amplas e crescentes diferenças entre os vários membros do G20, grupo das maiores economias do mundo, que passa agora a ser presidido pelo Brasil, serão um dos principais desafios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta empreitada.

O presidente já realizou 7 reuniões bilaterais durante sua participação na cúpula de líderes do G20, realizada em Nova Délhi, na Índia. De acordo com o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores), no encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, e na reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, Lula tratou do avanço no acordo entre Mercosul e União Europeia.

Às 7h56 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) estava em queda de 0,03% no pré-mercado.

LEIA MAIS: G20 termina com texto ameno sobre guerra e Brasil assumindo bloco

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